quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cap D'Agde 2009 - A Estadia ( Cap 2 )



Terça feira, 18 de Agosto de 2009

Estavamos realmente a acordar muito mais cedo que no ano anterior, eu acordava por volta das 7, no entanto ficavamos até perto das 8 na cama .
Este dia estava previsto ser passado dentro do centro, mas a imprevisibilidade  é algo que está sempre presente nas férias e isso veio a verificar-se uma vez mais.
Cumprimos a rotina do costume, fomos ao banho após o qual a Nelly foi comprar a baguete para o nosso pequeno almoço, eu fiquei pela tenda. O pequeno almoço foi o costume, pão com mel para a nelly e bolachas, eu ficava pelo pão simples e bolachas, os “canudinhos” para beber e como era cedo para a super bock iamos para os sumos.
Saímos do parque em direcção á praia, no entanto não iamos estender as toalhas no areal e bronzear as peles, hoje tinhamos decidido ir até ao extremo mais afastado da praia, a praia que é muito conhecida por ali, Marseillan. No ano passado tentamos fazer o mesmo percurso e chegamos até perto do seu final, mas uma tremenda e repentina volta no tempo obrigou-nos a regressar apressadamente ao parque, este ano esperavamos que tudo corresse normalmente.
Na praia que costumamos frequentar o movimento já era enorme, continuamos a nossa caminhada em passo certo mas tranquilo, eu tentava andar sempre onde não tivesse que dispender grande esforço para evitar dissabores com o joelho, por isso tentava andar pela areia molhada, sempre era mais consistente.
Na zona onde termina a praia de nudismo, existe uma mescla, gente nua com banhista “tradicional”, mas com o evoluir dos metros e o respectivo afastamente da zona naturista, até o simples topless nas mulheres começa a ser raro observar e como eu dizia á Nelly ali até se vão vendo mulheres com bikinis em que a parte da cueca é como costumo dizer de gola alta tal o tamanho, que diferença num tão curto espaço fisico. Outra curiosidade que registei e chamei a atenção da Nelly foi a barba de um homem que estava na praia, a barba fazia um desenho todo ele geométricamente desenhado, o que me lembrava no imediato de mais parecido, era a faísca desenhada  nos quadros electricos alertando para o perigo. O homem para fazer uma barba daquelas, deve ter bastante trabalho.
Chegados ao final do areal, registamos com algumas fotos o mesmo, depois demos uma pequena volta por ali, curta, pois eu começava a sentir-me um pouco cansado e ainda tinha o mesmo percurso para fazer em sentido inverso, não se adivinhava fácil.
Verifiquei que o meu telefone não parava de  tocar, ora com um numero que eu não conhecia, ora como anónimo, hesitei bastante em atender, mas como persistiam, lá acabei por atender, era a MJ, precisava de umas informações, mas eu não estava por casa e ficou sem efeito.
Perto  da praia decorria uma feira, demos uma vista geral, a partir do passeio, não vimos com olhos de ver, também nada procuravamos e desse modo fomos iniciando o caminho de regresso.
Ao entrar de novo no areal, a areia queimava os pés, o dia estava muito quente, mas a areia escaldava, por isso tivemos pressa, mesmo muita pressa em chegar junto da água. Já não me lembrava de sentir a areia tão quente.
O caminho de regresso foi efectuado também com calma, não iriamos ficar estendidos no areal a apanhar sol, com a caminhada já apanhavamos sol suficiente. Chegados á nossa praia, começamos a verificar bastante agitação e ainda estavamos a chegar á hora de almoço, a agitação começava bem cedo. Normalmente nos anos anteriores toda aquela confusão começava a partir do meio da tarde sensivelmente, mas pelo menos hoje estava a começar muito mais cedo. Onde também se verificava bastante movimento, principalmente de voyeurs era junto á zona das dunas. Nós fomos andando a caminho do centro e de seguida fomos preparar o almoço. De tarde estava previsto irmos á festa da espuma.
Após o aperitivo habitual, a caixa de 24 cervejas começava a ficar com muito espaço livre, almoçamos, o stock aos poucos ia diminuindo, também convinha pois o carro viria mais leve no regresso a casa.
Do almoço constou mais uns enlatados, no caso, feijão frade e sardinhas tudo isso acompanhado com muitos legumes, estavamos apostados em comer bastantes legumes nestas férias.
Depois do almoço demos espaço a mais um tempo cultural com a continuação da leitura dos livros, quando já o relógio andava perto das 16 horas fomos para a festa da mousse, voltando da mesma perto das 18h30. Eram horas de começar os preparativos para o jantar, era cedo, no entanto com mais 1 hora local já fazia bastante diferença. Fomos comprar a baguete do costume na loja do costume com a senhora simpática do costume.
A Nelly não resiste á baguete estaladiça e começa bocadinho a bocadinho a comer um dos cantos da mesma, como eu estava a evitar comer muito pão chegavamos com a baguete digamos que quase intacta para o jantar, o que não acontecia no ano anterior onde chegavamos quase sem baguete para o jantar.

1 comentário:

  1. Andar faz bem,então pelo mar....
    observando vários cenários diferentes ,realmente corta a rotina.... Quando se consegue isso é excelente

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