segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cap D'Agde 2009 - A Viagem de Ida


Sábado, 15 de Agosto de 2009

A partida para férias foi realizada após o términus de penúltima etapa da volta a Portugal em bicicleta, etapa que terminou na Torre da Serra da Estrela.

A parte final da etapa , foi cativante, os ataques dos ciclistas mais bem colocados na tabela classificativa foram uma constante e em plena subida deu-se aquele que parecia ser o ataque final, o segundo classificado da geral atacou e teve apenas resposta por parte do camisola amarela. Nos derradeiros kilometros deu-se algo que é pouco comum assistir, ou seja, o camisola amarela desferir ele próprio um ataque e que ataque ! , isolou-se vencendo a etapa e consequentemente alargando a vantagem para os demais ciclistas, praticamente assegurando a vitória nesta edição da volta, que terminava em Viseu no dia seguinte com um contra relógio. Eu já não veria os derradeiros momentos da edição velocipédica desde ano, pois á hora da mesma, já eu previa estar em Cap D’Agde.

Eram sensivelmente 17h38, quando nos fizemos ao asfalto para percorrer quase milhar e meio de km que nos separavam das quentes terras gaulesas, a contagem parcial dos km percorridos no carro foram colocados a zero.

Entramos na A41 no nó de Ermesinde / Alfena , passando perto de Paços de Ferreira para a A42, abandonando a mesma na saída para Lousada, ia passar no cemitério em Penafiel, embora já lá tivesse estado de manhã, esta visita tinha uma outra carga emocional e simbólica. Após a rápida visita á campa demos aquilo que eu designei pela partida real, o relogio marcava 18h26m.

Nas portagens de Lousada, entramos na A11 até á ligação da mesma com a A7 que liga Guimarães a Chaves. Via-se num ou noutro local sinais de localidades engalanadas devido ás festas que proliferam nesta época. Na zona de Cabeceiras avistamos um local que é também bastante conhecido nos meios velocipédicos, a Senhora da Graça.

Este ano existiam diversas inovações a respeito das nossas férias, a nossa “casa” era nova e muito maior que a anterior, o carro era o da Nelly, sempre permitia outro conforto na viagem, cabia mais bagagem, mesmo assim ia o carro bem cheio, e também era a Nelly a conduzir, devido a este ponto eu tinha assumido comigo mesmo o compromisso de pararmos pelo menos de 3 em 3 horas para relaxar um pouco, embora a viagem fosse efectuada sempre em auto estrada ou estradas com perfil de auto estrada, era bom parar para relaxar, esticar as pernas e durante a noite “acordar”.

Chegamos a Chaves já o sol se ia recolhendo meio escondido por algumas nuvens que davam uma outra tonalidade mais escura ao céu. Entramos em Espanha e não paramos na bomba da Galp que tem junto á fronteira, tinhamos gasolina para uns bons km e ainda estavamos a andar á pouco mais de 1 hora, parariamos lá mais para a frente na A52, de qualquer modo sempre deu para perceber que a “Gasolina sin Plomo 95” estava muito mais barata que nas lusitanas terras, €1,081 o litro.

Por aqui ainda iamos tendo a companhia da RFM, a Nova Era já não dava, mas dava a RFM e por isso fomos tendo a companhia das grandes músicas que por lá passam.

Entramos na A52 e os primeiros km são quase sempre a subir , o carro dava mostras de que estava bem pesado, numa ou outra subida mais ingreme, perdia um pouco o rendimento, certamente no regresso viria mais leve.

Por não ir a conduzir, este ano a tarefa de fotografar / filmar a viagem estava a meu cargo, por isso de quando em vez qual atirador furtivo, ia disparando no obturador da máquina fotográfica, ali o resultado parecia bom, mas a prova final seria na chegada ao ver as fotos num monitor maior, mas de tantos disparos, alguns deveriam ficar bons.

A noite começou a cair e com ela umas ligeiras pingas vinham do céu, nada significativo, dava para salpicar o carro e pouco tempo durou.

Não andariamos muito longe de entrar na A6, auto estrada que liga La Coruña a Madrid, quando efectuamos a nossa primeira paragem, era uma area de serviço que tinha um snack bar / restaurante. Nós abastecemos o carro e de seguida tratamos de nós, a Nelly levava panados que eu gosto e uns rissois, para acompanhar, embora soubesse bem uma cervejinha, fomos para os sumos. Demoramos por ali uns 20 minutos, deu para repor os niveis e seguimos para mais 3 horas de viagem até á próxima paragem.


1 comentário:

  1. Grandes progressos então!!

    Existe coisas ou lugares na nossa vida que nos dão força, coragem , sorte...
    Simbolismo ou não dá que dar o seu devido valor..TEMOS QUE ACREDITAR...

    Quando corre bem ainda melhor..

    Bj Mazzbel

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