segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Convivio em Castelo de Paiva


Dia 25 de Julho de 2009, dia do convivio de um pequeno grupo da empresa. Este ano o encontro decorreu em Castelo de Paiva, no entanto a organização do evento estava a cargo da empresa que tem tido a seu cargo a organização, a Turnauga.

O dia estava muito bom e prometia muito calor.

O encontro estava marcado para as 08:15 em frente ás instalações da empresa e depois seguiriamos em grupo para o local.

Cheguei em cima da hora, no entanto fui o 2º a chegar, o restante pessoal foi chegando a conta gotas e os últimos já com um consideavel atraso de tal modo que partimos da Maia já bem próximo das 09:00 horas.

Decidiram ir pela auto estrada até Penafiel e de lá ir a Entre os Rios até aí nada a opor, agora quanto o caminho seguido até entrar na A4 ... .

A viagem na auto estrada decorreu sem nada a assinalar, eu ia no carro do JC, com a Suzy e o Fernando, fomos entretidos a ler o Jornal de Noticias e nem demos conta da viagem na auto estrada. No caminho para Entre os Rios já se complicou um pouco mais devido a alguns carros que nem andavam nem deixavam andar. O Gualter ia na frente do grupo, supostamente eles sabiam o caminho.

Atravessamos o rio Douro na nova ponte que fica bem junto da ponte que ruiu e que dizimou a vida a meia centena de pessoas há alguns anos atrás.

Dali ao centro de Castelo de Paiva foi rápido, mas em Castelo de Paiva surgiram os enganos, afinal eles não sabiam bem o caminho , mas após a interpelação a alguns transeuntes em mais do que um ponto lá chegamos ao nosso destino. Quinta de S. Pedro.

A entrada da quinta é agradavel , tem um arruamento em paralelo, rodeado por muito verde, terminando num bonito edificio que é um hotel rural.

Enquanto não se iniciavam as actividades, o pessoal ficou junto a um restaurante que também por ali existe em amena cavaqueira até ao momento em que se iriam iniciar as “hostilidades”.

A primeira actividade era a “Caça ao tesouro” que consistia numa prova de orientação em que se marcariam os pontos de passagem com um alicate existente na zona, para nos facilitar a tarefa era dado um pequeno mapa com a localização dos alicates e para ajudar ou baralhar uma frase que poderia ajudar na localização do alicate.

Eramos 15 elementos, formaram-se 7 equipas de dois ficando uma com 3 elementos, nessa equipa esta eu , a F. Santos e o J. Carlos, fomos a equipa nr. 1 e a primeira a partir.

Todas as equipas fariam o mesmo percurso, mas não pela mesma ordem, ou seja o nosso ponto nr. 1 para a equipa 2 poderia ser outro qualquer numero que não o nosso, desse modo evitava-se que as equipas seguissem as outras.

O nosso primeiro ponto foi um pouco complicado de encontrar, mas lá o encontramos escondido numa pequena gruta. No 2 a F. Santos teve de escalar uma parede, enquanto ela subia o J. Carlos foi marcar o ponto 3, até aqui tudo estava a correr bem.

A partir do ponto 4 as coisas começaram a levar outro rumo, esse ponto estava amarrado numa estaca e metido na piscina, para lá chegar era necessário molhar os pés, então o J. Carlos para dar mais “vida” á competição tirou o alicate da estaca e mergulhou-o na piscina. Foi o começo.

A F.Santos não estava muito de acordo com a situação, mas só dizia “ .... agora não nos podemos chibar ...”, claro que ninguém iria falar, pelo menos naquele dia.

Um dos pontos consistia em tiro ao alvo com setas, fizemos 40 pontos, esses pontos ajudariam no tempo da prova, pelo mapa e quando algumas equipas já tinham feito aquele ponto, nós estavamos no meio da tabela, nada mau.

A nossa prova demorou 1 hora e 1 minuto, eramos os primeiros a terminar a mesma, mas teriamos de aguardar pelos outros para ver os tempos , pois a partida era feita com 1 minuto de diferença entre as equipas.

O tempo foi passando e nós viamos as outras equipas quais baratas tontas com o mapa na mão a procurarem os pontos, nós assistiamos e não conseguiamos disfarçar os sorrisos entre nós, a prova estava ganha.

O nosso avanço para a segunda equipa passou de meia hora e ainda ajudamos alguns a encontrar os pontos, os últimos a terminar chegar com mais de hora de atraso em relação a nós, realmente fizemos uma prova notavel a todos os niveis.

A parte da manhã estava completa, eu sentia-me um pouco cansado pelo que andei, não tanto pela distancia percorrida , mas pela irregularidade do terreno.

Fomos para o restuarante, pelos vistos o almoço era vitela assada, no entanto fiquei com a impressão que de vitela .... , aquilo para mim era carne de porco, no entanto estava bom, nesse aspecto nada a assinalar.

Após o almoço estivemos algum tempo em amena cavaqueira sentados no exterior do restaurante, ainda tinhamos a actividade da tarde para cumprir, actividade essa que eu não faria, era paintball, gostaria de fazer, gostaria de dar uns “tiros” mas já me tinha cansado de manhã e não tinha condições para entrar naquela “guerra”.

O grupo foi dividido em dois com 7 elementos cada grupo, do equipamento fronecido constava fato macaco ou casaco e o capacete que protegia a cabeça das “balas coloridas”, eu vesti um casaco apenas para a fotografia do grupo e despi logo de seguida.

A “guerra” teve alguns rounds e os vencedores iam alternando, no entanto verifiquei que o pessoal de tactica de combate pouco ou nada percebia, pois expunham-se demasiado, apenas o Fernando dava mostras de perceber mais, pois chegou inclusivamente a rastejar e desse modo conseguiu resgatar a bandeira que determinava o final de um round e logicamente determinava o vencedor do mesmo, os restantes estavam demasiado expostos e por isso tornavam-se alvos demasiados faceis de abater.

Pelo que me foi dado perceber, as “balas” provocam algumas nodoas negras quando batem no corpo, todos eles já tinham marcas mais ou menos visiveis dos confrontos de tal modo que nem chegaram a cumprir o programa na sua totalidade. Além das nodoas negras no corpo, alguns tinham as marcas coloridas na roupa do impacto das “balas”. Eu no intervalo dos rounds ainda apanhei algumas “balas” perdidas, “balas” que tinham sido disparadas e não tinham atingido ninguém, guardei como recordação.

Finda a guerra, foi hora mais de contabilizar as nodoas negras no corpo que outra coisa, eu observava á distância e congratulava-me por não fazer parte do grupo, estava intacto.

Voltamos ao restaurante, iriamos ter um lanche e com isso terminavamos a nossa curta estadia ali.

O hotel estava cheio de gente devido a um casamento que ali decorria, nós ficamos pelo restaurante.

Comemos e bebemos, no final foi hora de consagrar os vencedores da jornada, para isso foi apenas contabilizada a parte da manhã pois na parte da tarde existiram apenas duas equipas e entre alguma contestação inicial , mas que se foi desvanecendo nós fomos consagrados como os grandes vencedores da jornada, era um resultado mais do que esperado por nós, não constituiu nenhuma suspresa, a segunda equipa foi a do Fernando. Como prémio tivemos um voucher individual no valor de 10 euros com validade de 1 ano, é um prémio para todo o grupo.

Perto das 19 horas iniciamos o caminho de regresso a casa, terminando mais um convivio, desta vez em Castelo de Paiva.


1 comentário:

  1. Sem duvida, sem actividades interessante para se passar um dia diferente em convivo saudável.

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