sexta-feira, 26 de junho de 2009

A Viagem da Maia a Cap D'Agde II


A noite passou creio que ao mesmo ritmo que devoramos km no dia anterior, demasiado rápido, mas sem nos apercebermos, o que é certo é que o meu relógio do telemóvel já marcava creio que umas 8 horas, achei aquilo um pouco estranho, a mim parecia ser mais cedo, mas talvez estivesse mais cansado do que imaginava e a noite me tivesse parecido curta. De qualquer modo tomamos um bom banho e descemos para tomar o pequeno almoço. Pequeno almoço que não sabia se estava ou não incluído, também pagamos cerca de 2 euros, nada demais.

Abandonamos o hotel e dirigimo-nos para Andorra que não estava longe. Ao entrar no carro verifiquei a hora, hora que está desfasada em dois minutos, fiquei a perceber que o meu telemóvel tinha actualizado a hora e tinha a hora espanhola, talvez a rede em que estava emita a hora, só poderia ser desse modo, mas como eu não sabia fui enganado, no ano anterior tinha sido a MJ a enganar-me na hora, desta vez foi o meu próprio telemóvel.

Em Andorra deixamos o carro no parque de estacionamento ao ar livre que fica no centro, ainda estava tudo fechado, de qualquer modo fomos dando uma pequena volta por ali mesmo vendo algumas montras e tentando verificar se existia alguma coisa que valesse a pena comprar, mas não, nada do que víamos valia a pena, de facto confirmávamos que as compras em Andorra já tiveram o seu momento.

Depois de calcorrearmos algumas das principais ruas do centro de Andorra e como as casas comerciais ainda estavam fechadas, associando o facto de nada termos visto que valesse a pena, decidimos retomar a viagem, viagem que tinha para já duas paragens marcadas, uma num posto de gasolina, ali era bem mais barata, estava na marca do euro, quase quarenta cêntimos mais barata do que na lusa pátria, é muito dinheiro. Parei num posto da BP e depois seguimos para o Punto de Trobada que é um centro comercial onde costumamos parar sempre que por ali passamos.

Das compras ali realizadas consta-se umas meias para mim, umas cigarrilhas que eram para queimar nos dias de “Frevo”, termo escolhido pela MJ para aquilo que no ano anterior tinha sido designado como “ Ral e Rola”, e uma embalagem em alumínio, com carvão e grelha. Ainda procurei cartões de memória para a máquina, estava com receio que os 2 Gb fossem insuficientes, mas mesmo que fossem cartão eu não comprava, o preço não compensava. Assim sendo saímos dali com destino ao local que seria a nossa casa durante uma semana.

A passagem da fronteira estava complicada, registava-se um engarrafamento, mas a nossa vez chegou, o policia mandou-me estacionar e abrir a mala, o que fiz, ele levantou um pano de tenda que utilizava para tapar as coisas e mandou-me seguir viagem, o tempo ali perdido foi pouco.

Seguimos o caminho para Puigcerdá, é a última povoação em território espanhol, e que belo o caminho que nos leva até esse belo local, tudo muito verde salpicado aqui e ali por belos chalés típicos de montanha. E entramos em França, cada vez mais perto do nosso destino.

A MJ dava mostras de querer fazer chichi, precisava de encontrar um local para parar, pensei em parar onde tínhamos parado no ano anterior, e efectivamente parei, mas estava mais gente por ali e ela não conseguia fazer nada, por isso seguimos viagem e tentávamos mais á frente, o que se veio a realizar uns bons km á frente, aproveitou ela e aproveitei eu para libertarmos algo que já não nos fazia falta.

Entramos naquela descida direi que terrível para os carros, principalmente para os travões, mas também desta vez ela foi feita de uma forma bem mais calma, não tínhamos a fila de carros a pressionar, por isso descemos no ritmo que queríamos e inclusivamente tivemos hipótese de parar para registar em foto o local, ali respirava-se o ar puro da montanha e tudo imanava tranquilidade, nada nos estava a comprometer o sucesso da viagem, tudo até agora estava a ser perfeito.

A descida é que parecia não ter fim, mas com calma lá fomos andando. A MJ queria parar num local que deve ser magnifico, eu não vi um local para estacionar o carro e não parei, mas é um local certamente a visitar numa próxima passagem, aquilo parece ser uma pequena vila dentro de umas muralhas, e belo deve ser pelo menos atestando pelo número de carros ali estacionados, fica a promessa de visitar tal local.

Como não deu para parar continuamos a viagem e cada vez mais perto de Perpignan, chegados ali iria entrar na auto estrada até á saída para Cap D’Agde. Assim fizemos e quando saímos da mesma o cartão de Multibanco foi recusado, tive de pagar em dinheiro, mas poderia pagar com o visa. Poucos km nos separavam da nossa casa para os próximos dias.

Chegados ao quarteirão naturista dirigimo-nos á recepção, e com o e-mail que imprimi da confirmação da reserva tudo se tornou mais rápido, de tal forma que entramos logo de seguida no centro.

Com o carro estacionado á entrada do parque , mesmo entrando pelo local que era a saída, fomos á recepção do parque para fazermos o check in. Entreguei o e-mail com a confirmação e por momentos achei que eles andavam á procura dos papeis, mas por fim lá se decidiram prosseguir com o processo e paguei qualquer coisa como 250 euros. Estava tudo pronto, só faltava entrar e montar a casa. E 138 era o nosso lugar.


1 comentário:

  1. Quando se está de férias , tudo parece passar rápido , então quando se esta bem... ainda mais rápido parece.
    passa-se por lugar magníficos... esse eu também conheço..
    Boa foto,Parabéns!

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