quinta-feira, 2 de julho de 2009

A Viagem de Cap D'Agde a Behobie


Saímos bem cedo do parque, tivemos de deixar as pulseira com muita pena da MJ, ela bem que gostava de guardar como recordação, mas não deixaram, o dia estava estranho, consequência do tempo que se fez sentir durante a noite, mas até estava bom para viajar, pelo menos prometia não aquecer muito. O nosso itinerário contemplava uma passagem por Loudes, local onde já tínhamos ido mas sem conhecer a basílica, agora a vontade era redobrada em função do livro do Paulo Coelho que tinha lido, “Nas Margens do Rio Piedra, sentei e chorei”.

De novo iríamos andar por caminhos por nós totalmente desconhecidos, depois de Béziers, tudo seria novo até determinado ponto do percurso, tínhamos planeado em Beziers apanhar uma estrada que nos levaria a Carcassone e depois daí iríamos para Foix, mas não encontrei a estrada para Carcassone, ou melhor dizendo não liguei á indicação que a MJ me deu e por isso fomos até á entrada de Narbonne e daí seguimos para Carcassone. A MJ evoluiu bastante no que ás indicações diz respeito, acho que melhorou neste espaço de tempo, agora começa a ser uma preciosa ajuda, ela já o era, mas agora começa a ter mais confiança nela mesma e isso ajuda. A nossa entrada em Carcassone foi feita sem me aperceber de tal modo que entrei em pleno centro da cidade , em ruinhas que mais pareciam vielas, mas felizmente saímos rápido dali, chegamos a parar numa padaria de estrada para tomar qualquer coisa, mas só deu para comprar dois “pains aux rasins” e dois croissants que por lá são uma especialidade, quanto a café para a MJ despertar, nada, por isso seguimos o nosso caminho que ainda era longo. Muito km tínhamos para fazer, mas desta vez queria chegar cedo a casa da Leila, não queria repetir a viagem do ano anterior, essa foi um martírio. O caminho ia correndo da melhor forma, ia dando para apreciar a paisagem, apesar de já termos visto melhor, até que chegamos a Foix, ali já tínhamos passado há alguns anos atrás, quando estivemos de férias em Andorra . Dali até Lourdes o caminho já era conhecido quase na totalidade. Para atravessar Foix foi um problema, o transito estava congestionado creio que apenas devido a uma feira que ali se realizava, depois disso foi sempre andar em bom ritmo, efectuamos uma paragem para nova descarga de líquidos e km á frente paramos num posto de abastecimento do intermarché para atestar o carro com 30 euros, ali a gasolina e embora fosse em território francês estava mais barata que em Portugal, foi na ordem do 1.21 era o mesmo que em Espanha mais cêntimo menos cêntimo, por isso aproveitei, efectuamos também uma outra paragem para a MJ tomar o seu inseparável café, foi num intermarché, mas não tinha, por isso fomos ao mc donalds que ficava ao lado. Um pouco mais tarde e também almoçaríamos, mas achamos que ainda era cedo por isso seguimos o nosso caminho.

Em St. Gaudens em vez de entrarmos na auto estrada optamos por seguir pela nacional, atravessamos a localidade que estava engalanada, deviam ser as festas do local, outros locais passamos e todos eles engalanados e uns mais bonitos que outros, recordo um do qual não me lembro do nome que era muito bonito, mas não paramos, a nossa meta era Lourdes.

Chegamos a Tarbes e atravessamos a cidade, o transito era algum, como a fome dava sinais optamos por para no mc donalds para comer alguma coisa rápida, o edifico era interessante mas pouco mais vimos por ali, tínhamos pressa em chegar a Lourdes. A nossa chegada a Tarbes foi marcada por umas pingas de chuva, apenas umas pingas nada mais. Retomamos o nosso caminho para Lourdes , estávamos a umas duas dezenas de km, tudo estava a correr normalmente. Um brigada da policia estava na estrada e um policia atravessou na minha frente , pensei que me fosse mandar parar, mas não, mais á frente uma distracção minha fez com que a roda resvalasse na berma, felizmente sem consequências.

Chegamos a Lourdes, agora a dificuldades era encontrar o santuário, mas eu tinha a ideia que a gruta ficava perto, por isso segui as indicações que nos indicavam a gruta, mas de gruta nada, já estava a entrar na desilusão quando olhando pelo retrovisor vi aquilo que só poderia ser o santuário, então tratei de estacionar o carro, o que não foi difícil, mas só quando me preparava para abandonar Lourdes é que verifiquei que o local era a pagar e eu nada paguei. Mas não houve problema

Com o carro estacionado junto ao rio, fomos ao santuário e na entrada a MJ foi á casa de banho, depois disso fomos fazer uma rápida visita a duas basílicas, o local é bonito e fotos tiramos para registar, mas o tempo não foi muito o que ali passamos, mas mesmo assim deu para sentir pena de da outra vez não termos chegado a ver aquilo, e estivemos tão perto. Por agora também não iríamos visitar tudo, uma das coisas que não visitamos foi a gruta, mas já deu para ver algo, o tempo também não estava pelos ajustes, caía uma chuva miudinha. Ao abandonar o santuário e antes de entrarmos no carro fomos a um café, onde por um café e um ice tie, pagamos a módica quantia de 4 euros, é mesmo para turista.

Abandonamos Lourdes e o nosso local como objectivo era Pau o que encontramos com alguma facilidade, ao abandonar aquele local ficou no ar a promessa de ali voltar com mais tempo para conhecer melhor, merece uma visita mais cuidadosa e demorada. O caminho para Pau foi feito com a mesma tranquilidade que marcava a nossa viagem desde a nossa saída de casa. Pau parece ser uma grande cidade, nós andamos em torno da mesma, não entramos no seu interior , mas deu para ver que tem muitos edifícios com uma arquitectura moderna e bonita, ficamos foi sem saber de que se tratavam aqueles edifícios, outros locais foram atravessados por nós, mas nenhum mereceu realce a não ser quando já nos aproximávamos do nosso destino. Existe um local a alguns km de Bayonne que nos pareceu bonito, assim como Bayonne parece ser uma cidade grande, talvez seja um local a visitar numa próxima ida a casa da Leila. Do que não gostei nada foi do transito que apanhamos desde Bayonne até praticamente chegar a casa da Leila, tínhamos previsto chegar por volta das 19 horas, antes de Bayonne verifiquei que até era provável chegar mais cedo, só que chegamos com cerca de meia hora de atraso, tudo devido ao imenso transito, mas o mais importante é que tínhamos chegado a casa da Leila sãos , salvos e tranquilos, mas um pouco cansados devido á noite que tivemos.


4 comentários:

  1. Assim , quando corre bem ainda melhor o trajecto é bonito...
    Quando mais se vai matar saudades!!!!

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  2. Só uma sugestão! Falo pela experiência que já tenho destas viagens. Quando passarmos num local que achamos interessante, devemos parar o tempo necessário para visitá-lo e não guardar para mais tarde ou visitar à pressa. Por causa disso tenho lugares para visitar, por onde passei há já vários anos e até hoje ainda estão por visitar. Também eu pensava assim: "Vejo numa próxima oportunidade", depois é isto, ainda estão por ver.
    Um abraço e bons passeios.

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  3. Obrigado pela visita e pelo comentário amigo João Morgado. Quanto á sugestão não só é bem aceite como serão todas as futuras sugestões. Todas as sugestões servem para se evoluir. Infelizmente existem locais que visitamos que são locais de passagem no nosso caminho e por isso não lhes damos o tempo muitas vezes necessário, no entanto serve para agendar uma eventual futura visita, que nem sempre acaba por se realizar.
    Abraços

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  4. Caro amigo
    Viajar é sem duvida uma das coisas melhores da vida.
    Os votos que faço é de que faça muitas e boas viagens acompanhado de alguém que como diz é uma co-piloto à altura.
    Obrigado pela visita e gentis palavras.
    abç
    g.J.

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