quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cap D'Agde 2009 - Os Últimos Momentos




Sábado, 22 de Agosto de 2009

Dia grande desejavamos nós que fosse para nos permitir fazer muita coisa e grande dia previamos nós pelo que pensavamos fazer.
Começamos pelo já comum banho e pequeno almoço, depois fomos para a praia, era sábado, tinha muita gente, mas não se notava se tinha mais por ser sábado, todos estes dias tinha tido imensa gente na praia. Grande parte do tempo estivemos metidos na água, estava-se bem dentro da mesma e fomos observando o movimento no areal, ainda estavamos na parte matinal, mas tinha gente já muito bem acordada, já se fazia notar alguma agitação aqui ou acolá, mas sem chegar á formação das rodinhas.
Inicialmente tinhamos previsto comer enlatados ao almoço e comprar comida para a noite, mas depois optamos por inverter a situação, compravamos comida ao almoço e depois ao final do dia não precisavamos de controlar horas para ir buscar o jantar, isso podia dar-nos mais liberdade de movimentos se assim pensamos, melhor o fizemos.
Abandonamos a praia, podiam ter sido os derradeiros momentos que ali passavamos este ano, aliás agora tudo o que era feito tinha quase que o carimbo de despedida.
Fomos ao Raphael comprar a comida, já lá tinhamos estado este ano a comprar o “roti de porc”, desta vez fomos para a muito comum por aquelas terras, “paella”. Compramos uma dose para os dois e fomos almoçar, até tinhamos interesse em almoçar cedo, depois do almoço tinhamos agendado ir a nova sessão da festa da espuma. Abria cedo, quando lá passamos a caminho do centro para comprar comida, vimos que já tinha gente lá dentro, nós também lá iriamos estar, mas um bocado mais tarde. Ao que parece a festa da espuma estava a ser um sucesso pois inicialmente estava agendado haver apenas há terça e quinta feira, mas devido ao sucesso foi alargado a todos os dias, juntaram a festa da espuma com a beatch longue e ambas decorriam em simultaneo.
Enquanto alguns já se divertiam no jacuzi ou no monte de espuma, nós almoçavamos tranquilamente e saboreavamos com alguma avidez toda aquela tranquilidade que estava ferozmente a caminhar para o seu final. Estivemos por ali até bem próximo das 15 horas da nossa ilustre e amada pátria, depois...., depois fomos para a mousse party.
Espuma não faltava, mas como não há bem que sempre dure, quando nos apercebemos que a festa estava a chegar ao seu epilogo, fomos ao duche tirar os restos da espuma que teimosamente ficava no corpo e saímos. Os ponteiros do relógio andavam pelas 18 horas, aquilo também não deveria durar muito mais, eles estavam a começar a preparar as limpezas do recinto para abrir o espaço á noite com outra decoração .
Fomos ao parque e decidimos queimar os últimos momentos de praia.
Finalmente, enchemos um pequeno colchão para levarmos e estarmos na água com ele, aquele colchão era muito viajado mas sem serventia nenhuma, nunca o tinhamos enchido, estava novo, desta vez ia ter uso. Colchão cheio, toalhas, óculos e tampões, estava tudo pronto, fomos aproveitar os últimos raios solares naquela esplendorosa praia.
Estendemos as toalhas e fomos para a água, a Nelly ficou com o colchão, ela queria alternar comigo, mas ela gostava de estar deitada no colchão e como não dava para os dois, deixei que ela tirasse proveito do mesmo, para o ano ou levamos dois ou então levamos um que sirva para os dois, será esta última uma boa opção, estarmos os dois.
Estava-se  bem na água, saímos quando  verificamos que os dedos das mãos estavam a ficar com a pele toda enrrugada, saímos e estivemos um bocado esticados no areal a secar o corpo, a bronzear um bocadinho e a observar toda a agitação que se fazia sentir na praia, naquela hora a praia ferve com toda a agitação que por ali decorre e sempre com os voyeurs qual ave de rapina a ver onde se passa a acção. Existem momentos em que o pessoal corre de uma rodinha para outra, nunca fomos ver nenhuma, nunca nos sentimos puxados pelo nosso voyeurismo.
O dia estava a chegar ao seu final, o sol já se começava a despedir , era a derradeira vez que viamos o sol a esconder-se nas traseiras do “nosso monte” o monte Saint Loup, pena não termos uma máquina fotográfica para registar aquelas cores quentes.
Ainda antes do jantar começamos a preparar algumas coisas para a partida, não que estivessemos com pressa de partir, bem pelo contrário, mas era melhor alinhavar as coisas e no dia seguinte arrumar a tenda e pouco mais, teriamos desse modo mais tempo disponivel para arrumar as nossas coisas, é que o espaço tem de ficar livre até ás 10 horas locais, menos uma neste cantinho.
Ficou tudo mais ou menos alinhavado, o que não era necessário foi sendo guardado no carro, é certo que muita coisa não voltava e o carro ia mais leve, mas em termos de espaço não se notava nada, ele ia cheio .
O último jantar, tinha um sabor amargo, o sabor do final das férias, começamos a tentar acabar com o que era possivel acabar, enlatados ainda ficaram, poucos mas ficaram, cervejas acabaram, inclusivamente compramos um pack de seis cervejas belgas, a “Grimbergen”, ficou por 5€ mais alguns cêntimos, o vinho acabou, água ainda tinhamos, vinho do porto não conseguimos acabar com todo e licor beirão também sobrou, o champagne , esse... foi todo e mais ia se houvesse.
Findo o jantar , lavou-se a loiça e também se guardou, assim como o fogão, já não iam ter mais serventia este ano. Era hora de ir para a despedida da noite e essa seria no Glamour, mas não daria para estar lá muito tempo, estavamos condicionados pela viagem de regresso, seria uma viagem relativamente curta, até Lourdes, mas viagem é viagem, e o descanso é fundamental.

2 comentários:

  1. Belo programa, grande desforras, doloroso,... sim as despedidas....
    Festa da espuma, nesse contexto deve ser bastante interessante...

    MAZebel.......

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  2. Quando nos sentimos bem, custa sempre a parte final e adiamos tudo até ao último minuto.
    Um abraço

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