30 de Agosto de 1996, último dia de praia em Tavira . Tentei tomar um banho mas não deu, a água continuava fria, foi um dia normal de praia. Cedo a deixamos, tinha que tratar de vários assuntos e na manhã seguinte regressava a casa. Cheguei a Tavira pouco passava das 17 horas, telefonei para a agência de viagens para saber como estava a minha viagem para Ponta Delgada.
Após uma pequena espera, boas noticias, as viagens estavam todas confirmadas, quando fiz a reserva só a viagem Ponta Delgada->Lisboa é que ficou confirmada; Porto->Ponta Delgada e Lisboa->Porto ficaram em lista de espera. Assim fiquei a saber que a minha partida para a terra maravilhosa seria no dia 2 de Setembro pelas 18 horas com chegada a Ponta Delgada pelas 19h30m. locais.
Como tinha combinado com o Luís telefonei para casa dele só para dizer a hora de chegada a Ponta Delgada , ele não estava, falei com a Ana Maria.
A minha viagem para os Açores já estava confirmada mas ainda me faltava marcar a viagem para casa, nesse momento era o mais importante, porque os maquinistas da CP continuavam em greve. Fomos ao terminal rodoviário ver se havia alguma camioneta . Havia uma que partia de Tavira ás 11h35m. era uma boa hora, só não dava para almoçar, ficou mais barato que a viagem de comboio 200$00 . A hora prevista para a chegada a Lisboa estava marcada para as 17h45m.
Como já estava tudo resolvido quanto ao nosso regresso a casa, fomos dar uma volta por Tavira. A cidade não é grande mas fui a sítios onde nunca tinha estado.
Jantar foi no local do costume, o nosso tratamento foi o mesmo; desta vez não nos despedimos do pessoal.
Já a barriga não se queixava, fomos para a ilha. Como era o último dia no Algarve, era para a “desgraça” . Eu já tinha quase a dose normal, desta vez o meu primo para despedida queria sangria, como a sangria é muito álcool para mim , ainda pensei duas vezes, mas acabei por beber. Não fiquei mal , de tal forma que ainda bebi uma cerveja. Estava terminado o meu último dia por terras do Algarve.
31 de Agosto de 1996, último dia da 2ª fase das minhas férias.
Foi um dia muito cansativo, começou cedo, precisava de dormir um bom bocado mais, o dia anterior terminou a altas horas da madrugada, o sono era mais que muito, mas contrariamente a anos anteriores , desta vez estava satisfeito por deixar o Algarve, por motivos óbvios.
Abandonamos o parque de campismo da ilha de Tavira muito próximo das 10 horas. Apanhamos o barco mesmo até Tavira, não estava disposto a andar com os sacos durante muito tempo.
Durante a viagem de barco ,que tem a duração aproximada de 5 minutos, aproveitei para comer 2 bolos e beber uns sumos de laranja, pois já sabia que não ia ter tempo para almoçar nem para jantar, tudo porque a viagem iria demorar bastante tempo até terminar na Invicta cidade, também aproveitei para ver pela última vez a bela paisagem do rio Gilão e as muitas e belas aves da região.
Chegados a Tavira fomos comprar uns jornais desportivos para entreter durante a viagem, estava a logística toda tratada , fomos para o terminal rodoviário esperar pela camioneta para a capital do Império. Chegou com 15 minutos de atraso e não existem lugares marcados, não gostei, gosto de ter lugar marcado neste tipo de viagem., mas não foi totalmente mau. A camioneta até era boa, o lugar que arranjei era bom, estava tudo bem. Depois de Tavira a camioneta foi a muitos locais , sempre junto ao litoral para apanhar mais passageiros, até chegar a um local chamado Ferreiras, neste local apanha os últimos passageiros. Já estávamos bem próximo das 14horas. Parámos para comer qualquer coisa em Canal Caveira , bem no Alentejo. Este tipo de paragens são sempre um pouco perigosas para os passageiros porque o motorista diz que se vai parar durante 20 minutos, toda a gente ou quase toda vai comer ou beber qualquer coisa, se tem o azar de se distrair está sujeito a ficar ali mesmo, porque o motorista chegando á camioneta arranca, quem está , está , quem não está , que estivesse.
Até chegarmos a Lisboa , já bem próximo das 18h30m. , levamos algumas “secas” com o transito. Já era de prever , era o último dia do mês, muita gente estava a regressar de férias.
Chegámos á capital do Império com um atraso considerável, a camioneta para o Porto estava prevista para as 18h30m., mas partiu quando faltavam 5 minutos para as 19 horas.
A camioneta iniciou a viagem que terminava no Porto. O motorista não tinha problemas em carregar no pedal, a nossa primeira paragem e única antes de chegar ao Porto foi em Coimbra, nesta cidade deu para comer mais qualquer coisa, pouco era o tempo para poder jantar.
A camioneta partiu de Lisboa com quase meia hora de atraso, no entanto recuperou de tal forma que chegou ao Porto 5 minutos antes da hora prevista, chegou quando o relógio marcava 22h55m. . Após uma certa confusão para apanhar os sacos, fui apanhar o autocarro para casa. 23h30m. O autocarro parte, meia hora depois estava em casa, não mexi nos sacos , iria deixar isso para o dia seguinte, era quase chegar e arrancar novamente com um certo desejo de não voltar, mas as circunstâncias não permitiam. Terminou uma semana de férias , sem nenhuma coisa de vulto a sublinhar , acabou por ser rotina , talvez por isso tenha decidido não voltar a Tavira no próximo ano, é certo que para isso muito contribuiu a minha semana em Espanha.
Finalmente estava a chegar a hora de partir para os Açores, 4 anos depois ia voltar a S. Miguel.
Após uma pequena espera, boas noticias, as viagens estavam todas confirmadas, quando fiz a reserva só a viagem Ponta Delgada->Lisboa é que ficou confirmada; Porto->Ponta Delgada e Lisboa->Porto ficaram em lista de espera. Assim fiquei a saber que a minha partida para a terra maravilhosa seria no dia 2 de Setembro pelas 18 horas com chegada a Ponta Delgada pelas 19h30m. locais.
Como tinha combinado com o Luís telefonei para casa dele só para dizer a hora de chegada a Ponta Delgada , ele não estava, falei com a Ana Maria.
A minha viagem para os Açores já estava confirmada mas ainda me faltava marcar a viagem para casa, nesse momento era o mais importante, porque os maquinistas da CP continuavam em greve. Fomos ao terminal rodoviário ver se havia alguma camioneta . Havia uma que partia de Tavira ás 11h35m. era uma boa hora, só não dava para almoçar, ficou mais barato que a viagem de comboio 200$00 . A hora prevista para a chegada a Lisboa estava marcada para as 17h45m.
Como já estava tudo resolvido quanto ao nosso regresso a casa, fomos dar uma volta por Tavira. A cidade não é grande mas fui a sítios onde nunca tinha estado.
Jantar foi no local do costume, o nosso tratamento foi o mesmo; desta vez não nos despedimos do pessoal.
Já a barriga não se queixava, fomos para a ilha. Como era o último dia no Algarve, era para a “desgraça” . Eu já tinha quase a dose normal, desta vez o meu primo para despedida queria sangria, como a sangria é muito álcool para mim , ainda pensei duas vezes, mas acabei por beber. Não fiquei mal , de tal forma que ainda bebi uma cerveja. Estava terminado o meu último dia por terras do Algarve.
31 de Agosto de 1996, último dia da 2ª fase das minhas férias.
Foi um dia muito cansativo, começou cedo, precisava de dormir um bom bocado mais, o dia anterior terminou a altas horas da madrugada, o sono era mais que muito, mas contrariamente a anos anteriores , desta vez estava satisfeito por deixar o Algarve, por motivos óbvios.
Abandonamos o parque de campismo da ilha de Tavira muito próximo das 10 horas. Apanhamos o barco mesmo até Tavira, não estava disposto a andar com os sacos durante muito tempo.
Durante a viagem de barco ,que tem a duração aproximada de 5 minutos, aproveitei para comer 2 bolos e beber uns sumos de laranja, pois já sabia que não ia ter tempo para almoçar nem para jantar, tudo porque a viagem iria demorar bastante tempo até terminar na Invicta cidade, também aproveitei para ver pela última vez a bela paisagem do rio Gilão e as muitas e belas aves da região.
Chegados a Tavira fomos comprar uns jornais desportivos para entreter durante a viagem, estava a logística toda tratada , fomos para o terminal rodoviário esperar pela camioneta para a capital do Império. Chegou com 15 minutos de atraso e não existem lugares marcados, não gostei, gosto de ter lugar marcado neste tipo de viagem., mas não foi totalmente mau. A camioneta até era boa, o lugar que arranjei era bom, estava tudo bem. Depois de Tavira a camioneta foi a muitos locais , sempre junto ao litoral para apanhar mais passageiros, até chegar a um local chamado Ferreiras, neste local apanha os últimos passageiros. Já estávamos bem próximo das 14horas. Parámos para comer qualquer coisa em Canal Caveira , bem no Alentejo. Este tipo de paragens são sempre um pouco perigosas para os passageiros porque o motorista diz que se vai parar durante 20 minutos, toda a gente ou quase toda vai comer ou beber qualquer coisa, se tem o azar de se distrair está sujeito a ficar ali mesmo, porque o motorista chegando á camioneta arranca, quem está , está , quem não está , que estivesse.
Até chegarmos a Lisboa , já bem próximo das 18h30m. , levamos algumas “secas” com o transito. Já era de prever , era o último dia do mês, muita gente estava a regressar de férias.
Chegámos á capital do Império com um atraso considerável, a camioneta para o Porto estava prevista para as 18h30m., mas partiu quando faltavam 5 minutos para as 19 horas.
A camioneta iniciou a viagem que terminava no Porto. O motorista não tinha problemas em carregar no pedal, a nossa primeira paragem e única antes de chegar ao Porto foi em Coimbra, nesta cidade deu para comer mais qualquer coisa, pouco era o tempo para poder jantar.
A camioneta partiu de Lisboa com quase meia hora de atraso, no entanto recuperou de tal forma que chegou ao Porto 5 minutos antes da hora prevista, chegou quando o relógio marcava 22h55m. . Após uma certa confusão para apanhar os sacos, fui apanhar o autocarro para casa. 23h30m. O autocarro parte, meia hora depois estava em casa, não mexi nos sacos , iria deixar isso para o dia seguinte, era quase chegar e arrancar novamente com um certo desejo de não voltar, mas as circunstâncias não permitiam. Terminou uma semana de férias , sem nenhuma coisa de vulto a sublinhar , acabou por ser rotina , talvez por isso tenha decidido não voltar a Tavira no próximo ano, é certo que para isso muito contribuiu a minha semana em Espanha.
Finalmente estava a chegar a hora de partir para os Açores, 4 anos depois ia voltar a S. Miguel.
É sempre assim o pior das férias é todo o enredo de regresso, mas ainda com uma pontinha de sorte Vai ate S. Miguel, claramente que isto é para quem pode... (IOL)
ResponderEliminarVIVA AS FÉRIAS CARAGO!