sábado, 21 de fevereiro de 2009

Férias 1996 - Espanha - Galiza e Asturias III


18 de Agosto de 1996, se tarde me deitei ,cedo me levantei , ia dar inicio ao meu derradeiro dia por terras de Espanha.

Após um bom banho de água quente como sempre, abandonamos o hotel e fomos tomar o pequeno almoço, eu já andava farto de pedir “café solo”, desta vez pedi um sumo de laranja e um bolo recheado com um creme muito esquisito, de tal forma que o retirei todo . O melhor que tinha o dito local era a super simpática espanhola que nos serviu.

Por volta das 10h. partimos para Santiago de Compostela , como em todas as viagens por estas terras lá ia eu com o mapa aberto para saber a estrada que deveríamos seguir. Já passava das 13h. quando se deu a nossa chegada a Santiago de Compostela. A nossa visita a esta cidade resumiu-se á tão famosa Catedral, era só mais uma que visitávamos, pois em todos os locais por onde passamos se víssemos uma catedral ,lá recebia ela a nossa visita. O movimento de turistas na Catedral era mais que muito, os portugueses por aqui também já eram demasiados para o nosso gosto. Depois de uma visita rápida á Catedral partimos para Porto Novo, onde fomos mais uma vez almoçar e lanchar.

Entramos num restaurante qualquer e tal como em Cudillero fomos para o marisco. Eu não sou um grande apreciador de marisco, mas desta vez estava a comer e o marisco não me estava a saber bem. O motivo é bem simples, durante esta nossa magnifica mas curta passagem por estas terras, quase sempre os pagamentos eram efectuados com cartão visa ou até com o multibanco, desta vez pensávamos nós também iria ser assim, só que no restaurante onde estávamos (na ocasião já estávamos mesmo a comer) o pagamento teria quer ser com notinhas. Aqui começamos a fazer contas, somar as míseras pesetas de um e de outro, a ver se daria para evitar de ficar a lavar pratos. Com as nossas contas o dinheiro ia chegar, mas não dava para alargar muito, de tal forma que com todo o marisco que tínhamos para comer, só bebemos uma cerveja cada um. Terminado o marisco, pedimos a conta ansiosos para confirmar se efectivamente o dinheiro chegava. Chegou e ainda fiquei com 700pts. no bolso. Como a cerveja que banhou o marisco foi muito pouca, fui beber mais uma num outro local. Pedimos um café ( aqui já se pode pedir café que vem mesmo café ) e uma cerveja . A conta disto dava 250pts. eu tinha uma moeda de 200 e uma outra de 500 pts., logicamente paguei com a de 500pts., a empregada ( talvez dona) como viu a moeda de 200 decidiu que a conta me ficava mais barata 50 pts. . Depois de tirar as últimas fotos em Espanha e dar uma volta pelas redondezas, fomos de novo para a estrada. Chegamos a Vigo, fomos até junto á praia, pouco nos demoramos , aquela hora era a hora do pessoal se ir embora, daí que nós também continuamos o nosso caminho. Seguimos para Baiona, sempre junto á marginal, o transito era imenso, demos uma volta enorme , contornamos a costa até chegarmos a Tui.

Depois de umas centenas de Km. por Espanha, não vimos um único incêndio ( embora também existam ) , nem uma árvore queimada, mas mal pisamos solo nacional logo vimos um enorme incêndio para os lados de Valença . Chegamos a Carreço (próximo de Viana do Castelo) e paramos para jantar, desta vez já entendia bem o empregado , já compreendia perfeitamente o menu , enfim cheguei á minha “terra”.

Depois de um lombo de porco assado com a companhia da “minha” Super Bock , demos inicio á derradeira etapa. Passámos em Viana do Castelo ás 23h40m., era dia de festa em Viana, enorme confusão, pelo que deu para perceber ás 00h. deveria haver fogo de artificio, não sei se foi ou não, não fiquei para ver. Como não tínhamos mais nada planeado e já começava a ser “tarde” regressamos a casa. Cheguei a casa passavam 20 minutos das 0 horas. Terminava a minha primeira semana de férias.

1 comentário:

  1. Claro sempre com a super bock a tras, para a próxima pode ser que conheçam uma espanholita.... tentativas, bom não faltou até queria ficar a lavar a loiça..

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