quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Cap D’Agde – Estadia - Cap. 1


Allée O, nº 56, o lugar desagradou-me , era um local com poucas árvores, mas mais desagradável foi quando constatei que o local era mesmo desprovido de árvores, tentamos efectuar uma troca , mas tal tentativa revelou-se infrutífera, apenas nos restava aguentar, no entanto iríamos ficar muito expostos ao sol e vento , esperávamos que não á chuva.

Montamos a nossa “casa”, não foi muito fácil, até parecia ser a primeira vez que o faziamos, mas acabamos por montar aquilo, desde que ela não caisse, já servia. O resto do dia foi aproveitado para nos instalarmos totalmente , e descansar da longa viagem, a fadiga começou a tomar conta de nós, por isso jantamos e depois recolhemos aos nossos aposentos.

A eterna vontade de levantar cedo e caminhar/correr na praia fica bem guardada na gaveta das vontades, levantamos-nos já o sol estava totalmente instalado em Cap D’Agde. O dia ou pelo menos parte do dia serviu para fazer um reconhecimento da zona, sendo que a zona não nos é desconhecida, de todo. A tarde estava estipulada para ser passada no centro de Cap, tinhamos uma importante missão a cumprir, comprar os bilhetes para o comboio, o TGV que eu tanto ansiava experimentar, comboio que nos levaria até á cidade luz, Paris.

O dia estava tórrido, fomos de camioneta até junto da estação e tratamos de executar a nossa missão, ficou bem mais caro do que o inicialmente previsto, mas mesmo assim fomos em frente, o objectivo merecia, e também já tinhamos o hotel reservado. Mas não houve ressentimentos pois estavamos certos que a viagem iria compensar isso tudo.

Com a missão executada começamos a tomar o caminho de Cap D’Agde, mas com muita calma e percorrendo algumas das estreitas ruas do centro de Cap. Tentamos matar a sede bebendo uma cerveja numa esplanada bem junto ao canal do Midi, que soube ser um canal que atravessa a França, ligando o Oceano Atlantico ao Mediterraneo. O bar não seria alvo de ser mencionado não fosse a decoração do mesmo no seu interior, por relatos da Nelly, pois eu não entrei lá, fiquei-me pela esplanada e também pelo seu nome, Melrose, a semelhança é mesmo o nome, pois nada tem a ver com o Melrose do centro.

Fomos conhecer a pequena catedral de Cap e entre uma e outra foto fomos tomando o caminho para aquela que era a nossa casa por esses dias. O regresso seria feito a pé, mas o calor ainda era intenso, mas fomos andando e descobrindo um pouco mais de Cap. O caminho foi totalmente novo para nós, fomos andando e descobrido, chegamos ao centro um pouco cansados e quase na hora do jantar. O facto de lá ser uma hora mais tarde do que no nosso lusitano canto, faz toda a diferença.

Agora que tinhamos tudo arrumado, achava que as férias só agora é que verdadeiramente iriam começar.

Os nossos vizinhos laterais eram alemães, na nossa rectaguarda um casal de holandeses e na nossa frente numa roulote 2 casais um pouco estranhos, não sei de onde eram no entanto para mim tinham “cara” de Checos.

Finalmente fomos até á praia que como sempre tem muito mais movimento durante a tarde e numa determinada zona, que movimento !.

A primeira parte das nossas férias estava praticamente passada, primeira parte que compreendia a viagem e a instalação, a segunda parte seria constituida pela grande novidade nestas férias, a viagem a Paris.



Foto de autoria de Jupp

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