quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Paris – Estadia – Cap.1


Chegados á grande cidade, dirigimo-nos para o hotel Ibis que fica situado próximo da estação, mas o caminho seguido, por falta de conhecimento, não foi o mais curto, mas o importante é que o encontramos. No cruzamento junto ao hotel tinha ocorrido um acidente entre um carro e uma moto, a moto estava em mau estado, o condutor da mesma ainda se encontrava por ali rodeado de pessoas, mas do estado dele nada soube.

A nossa instalação no hotel estava um pouco complicada, o elevador para funcionar é com o cartão do quarto e isso estava a revelar-se dificil meter o elevador em funcionamento. O quarto também abre com o mesmo método, mas aí já foi mais facil.

Após a nossa instalação, abandonamos o hotel e fomos comer qualquer coisa para de seguida partirmos para a visita á cidade. O almoço foi num pequeno restaurante turco, fomos para o kebab em prato, de entradas vieram umas coisas das quais não fiquei fã, eram umas coisas para barrar no pão. O Kebab estava bom, a fome também se sentia por isso o importante era mesmo matar a fome.

O dia estava muito quente, a tarde prometia ser muito grande . Seguimos em direcção á Bastilha, era o local que se encontrava mais perto do hotel. A Nelly levava com ela um livro que tinha comprado sobre Paris . No hotel deram-nos um pequeno mapa da cidade, serviu para nos guiar num ou noutro ponto. A Nelly também ia dando de quando em vez uma espreitadela ao livro. Na Bastilha não vimos grande coisa a não ser a estátua que tem no centro da enorme rotunda e a Opera Nacional, é um edificio de construção moderna que foge ao enquadramento dos outros locais emblemáticos de Paris, pessoalmente gosto mais do edificio da Opera de Paris que seria local para visitar bem mais tarde. Notre Damme foi o segundo local a visitarmos mas apenas o seu exterior, as filas para entrar eram grandes, fomos eternizando alguns desses momentos na máquina fotográfica. O edificio até merecia uma visita mais detalhada, mas o tempo era pouco para tentar ver tanta coisa.

O movimento de turistas nos locais mais badalados é enorme, previa que esse também fosse o cenário vivido junto ao cartão de visita da cidade, a Torre Eiffel. Era para lá que nos iriamos dirigir após beber uma cerveja fresca num glamouroso café existente junto a Notre Damme . Naquela cidade o romantismo e o glamour andam de mãos dadas. A Nelly transparecia estar a viver momentos felizes. Era bom, mesmo muito bom.

Começamos a percorrer a longa marginal do Sena para chegarmos até á torre, torre que apesar da sua altura não era visivel do local onde nos encontravamos. O caminho era percorrido em função das sombras existentes, na falta das mesmas era o mais rectilineo.

Já bem perto da torre foi possivel avistar a mesma, mas antes de nos dirigirmos para lá, entramos numa pequena mercearia e compramos uma garrafa de água , infelizmente não havia fresca, foi mesmo natural e com sabor a limão, servia para matar a sede que era muita, de tal modo que da mercearia até perto da torre e a distância era curta, bebemos todo o conteudo da garrafa.

Tal como o previsto o movimento ali junto da torre era enorme, a ideia de subir ficou fora de questão neste dia, mas no dia seguinte bem cedo seria viavel. A vigilância policial é notória, fomos até ao Trocadero, onde devido ao calor o seu lago tinha sido invadido por pessoas que se refrescavam nas águas. Fizemos uma pequena pausa na caminhada, descansando ali alguns, poucos, minutos.

Sem a Nelly saber , pois eu nada lhe dizia sobre os locais para onde seguiamos, apenas para ter maior impacto para ela ao ver o local, seguimos deambulando por algumas ruas o caminho que nos levaria ao Arco do Triunfo no topo da famosa “Champs Ellysée”, seria quase um dois em um.

Por lá o movimento era como é costume ser , muito turista de máquina apontada e a fotografar quase tudo o que mexe. Também registei que a comunidade muçulmana era significativa, vi pela primeira vez mulheres com a famosa “ Burka”, com o calor que se fazia sentir .... .

Nós, como qualquer vulgar turista também registamos na máquina fotográfica aqueles momentos. Como a tarde caminhava apressadamente para o seu epilogo, começamos a descer a avenida dos Campos Elisios em direcção á Praça da Concórdia e do museu do Louvre. Fomos vendo ou tentando ver ao detalhe tudo o que por ali existia. Entramos num Mc.Donalds para beber alguma coisa, uma cola foi a bebida eleita e proseguimos o nosso caminho.

Entramos nos jardins que nos conduzem ao museu do Louvre, andamos um pouco por ali, mas não entramos na piramide de vidro que dá acesso ao museu, o tempo era muito pouco para ver as obras de arte que por ali proliferam, optamos por seguir o caminho de regresso ao hotel. No regresso paramos num Mc Donalds, a noite estava a cair depressa . Havia que providenciar o jantar, hoje seria Mc Donalds, era prático e barato, levamos para comer no hotel.

Chegamos ao hotel com o saco da comida quase desfeito, pouco faltou para ir parar tudo ao caixote de lixo. Estava terminada a primeira etapa na grandiosa cidade luz. Um novo e longo dia nos aguardava, esperavamos que o tempo estivesse tão bom como o que estava prestes a terminar.

1 comentário:

  1. Continua a dizer que é que monumento que até hoje mais gosto..

    A ansiedade era tanta de chegar..

    Aqui acho aqui tudo é magnifico

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