sexta-feira, 10 de abril de 2009

Madeira - A Pérola do Atlântico V ( 2 )

Chegados ao restaurante, foi a confusão que tinha sido em Porto Moniz e creio que é a confusão que acontece sempre nestas ocasiões. O Restaurante estava dividido em 3 salas e em termos de decoração era soberbo, tanto as mesas como as cadeiras eram em vime, estupendo aquilo. Estava quase cheio e estava imenso barulho, algumas mesas tinham um papel com o nome da nossa agência, era naquela mesas que nós nos teríamos de sentar e tentar arranjar as melhores companhias, para mim já estava numa de que qualquer pessoa servia desde que não ficasse com os anormais, assim aconteceu, ficamos numa mesa uma com apenas uma mulher e mais um casal, o mesmo casal que tinha efectuado a viagem connosco a Câmara de Lobos, era um casal de Setúbal, fiquei a saber na conversa , pequena, que tive com o homem, quem falou um pouco mais com eles foi o meu pai.

Depois da pequena conversa que mantivemos, quem tomou as rédeas da conversa foi a mulher, e sinceramente antes ela não o tivesse feito, além de sabermos que ela era de Lisboa, o resto foi um desfilar de problemas de saúde que nunca mais terminavam, acabou por ser chato.

Aqui tive oportunidade de comer algo que tinha visto muito nos Açores mas que nunca tivera oportunidade de provar, apesar de me terem dito ser semelhante à batata, o Inhame. A carne assada era servida entre outras coisas a acompanhar com o tão falado inhame, provei e confesso não ter ficado grande apreciador.

O barulho que por ali se ouvia já me estava a deixar cansado de estar naquele local, de tal forma que mal me despachei com o almoço, vim para o exterior, o meu pai acompanhou-me.

Como não íamos a Santana, local onde existem as casas típicas da Madeira e que actualmente são um dos pontos mais atractivos da ilha, mas ali no restaurante existia uma para turista ver, aproveitei para tirar uma foto ao meu pai bem junto da mesma, felizmente eu tivera oportunidade de ir a Santana aquando a minha primeira visita.

Estava a chegar a hora de partir, eu continuava sem saber para onde, a única coisa que sabia é que ao fim do dia, eles nos deixavam no hotel, agora por onde ia andar até essa hora era uma incógnita.

Partimos, talvez por alguns terem bebido um pouco a mais, muita gente pouco depois de termos reiniciado a viagem adormeceu, quem também adormeceu foram os dois casais de anormais. Com esses eu tivera no restaurante uma soberba oportunidade de os atrofiar, mas acabei por ser sensato, ou seja, eles estavam numa mesa nas minhas costas e em determinada altura pediram-me para lhes tirar uma foto, explicaram como funcionava a máquina e eu fiz esse favor, aqui tivera uma soberana oportunidade de lhes estragar uma foto, mas acabei por não baixar ao nível deles, embora eles o merecessem.

Continuávamos a andar pelo interior da ilha e aquelas zonas para mim eram totalmente desconhecidas, não me recordava de lá ter passado, o cenário continuava todo ele muito verde, por vezes salpicado com uma ou outra cor das poucas, e dispersas, casas que por ali existem. A viagem agora era feita em estrada sempre a subir, mas nenhuma das subidas era tão íngreme como as da viagem do dia anterior.

Efectuamos a primeira paragem no cume da montanha que tínhamos acabado de subir, mais uma estalagem existia por ali e claro mais um batalhão de vendedores ambulantes, tal como nas outras ocasiões apenas deu uma vista de olhos pelo que lá existia, a nossa paragem também foi breve, uns 15 minutos aproximadamente, não mais do que isso. Quanto a mim foi uma paragem que não deveríamos ter efectuado, é que dessa forma quem ia a dormir acordou, claro que me interessava que o quarteto mais irritante continuasse a dormir. Como tínhamos subido estava na hora de descer, foi o que começamos a fazer.

Fomos em direcção ao Machico, local onde chegamos pouco tempo depois, é um local bonito, fica num longo vale. Passamos por lá mas não paramos, fomos em direcção à Ponta de S .Lourenço.

Este local é o oposto do resto da ilha, enquanto em toda a ilha predomina o verde da imensa vegetação, aqui o que predomina é a cor da terra, é tudo muito árido, não existindo vestígios da verde vegetação, é curioso que não muito longe do Machico a paisagem muda por completo.

A boa novidade que ali tive foi de que finalmente podíamos avistar a ilha de Porto Santo, não dava para ver nitidamente, mas sempre se via uma elevação que surgia das profundezas do mar, claro que não podia deixar passar em claro a oportunidade de obter uma foto, estava ciente que provavelmente não seria uma foto brilhante já que pouco ou nada se conseguiria ver na foto devido à distância que me separava da ilha.

Tirei mais algumas fotos ao local e ás grandes falésias que ali existem, o que também ali fica situado ao que me apercebi e a zona franca da ilha da Madeira, mas não fomos até lá, quando saímos dali foi em direcção ao Funchal.

Passamos de novo no Machico mas não efectuamos qualquer paragem, onde efectuamos uma breve paragem, só o tempo necessário para tirar mais uma foto, foi já do outro lado do Machico, dali devido à altitude em que nos encontrávamos tínhamos uma bela panorâmica do Machico,

esta era uma daquelas fotos que não se podem perder, como tal registei mais uma na minha máquina.

Depois sim, retomamos o caminho para a cidade do Funchal, pelo caminho passamos junto de um hotel que fica bem perto do Machico e do aeroporto que tem sido muito falado, é um hotel que vai ser demolido devido ao aumento da pista do aeroporto, só que por divergências aquilo está a emperrar um pouco o processo, eu pessoalmente considero uma pena destruir um imóvel daqueles mas o progresso assim o parece exigir.

Ao passar junto do aeroporto foi possível ver um avião a levantar voo, era um avião da Tap, julgo que vinha para o continente.

Na chegada ao Funchal cumpriu-se o ritual destas ocasiões, percorrer os hotéis onde as pessoas estavam alojadas No centro parecia que havia uma festa e cerca de metade do pessoal desta viagem ficou por lá, nós e mais alguns seguimos para os hotéis.

Chegados ao hotel, aproveitamos para ver um pouco do jogo de futebol que estava a dar na televisão, no fim do mesmo fomos ao Pingo Doce comprar o que seria o nosso jantar nessa noite e também levantar algum dinheiro, foi nessa curta e fácil operação de levantar dinheiro que o meu pai ficou com o cartão retido na máquina, foi numa máquina junto ao Pingo Doce, por cima tinha uma dependência da Nova Rede.

Como era feriado e também já era final de dia , os bancos estavam fechados, já tínhamos que fazer no dia seguinte.

De regresso ao hotel, preparamos o nosso jantar e depois disso estava na hora de descansar, o dia seguinte iria ser mais tranquilo, tínhamos um passeio agendado mas só para a parte de tarde, a manhã ia ser tranquila e também iria servir para descansar um pouco.



1 comentário:

  1. Isso de companhias!!!!!!
    Bela foto , acgo que tudo deve ser bonito!!!

    ResponderEliminar