domingo, 3 de maio de 2009

Sevilla - Isla Mágica II


Paramos junto a umas casas de banho que ficam perto do local onde assistimos ao teatro da primeira vez que ali fomos e hoje voltaríamos a ver um espectáculo, não sei se seria o mesmo. A MJ tinha derramado um creme na bolsa e isso tinha sujado imensa coisa incluindo o passaporte, ela ficou irritadíssima, mas agora nada adiantava, só restava limpar e tomar cuidado para não voltar acontecer a mesma coisa, depois disso a MJ foi levantar dinheiro e de seguida fomos a um dos diversos bares que por ali existem, claro que tudo é caro, eu já tinha comprado uma pequena garrafa de água e paguei 1 euro. A MJ estava com fome e queria que eu também comesse, a mim nada apetecia, mas a MJ insistiu e para ela não insistir mais comi um bolo, ela desta vez foi para uma baguete com presunto.

Estava a chegar a hora do teatro por isso fomos indo para lá. As bancadas estavam bem compostas, muita gente já ali estava para assistir ao espectáculo

Como medida de precaução, não ficamos nos primeiros degraus, digo medida de precaução pois não queria fazer a triste figura de subir apressado alguns degraus em pleno espectáculo, tal como aconteceu da primeira vez quando vi a cobra e subi alguns degraus a fugir do local onde estava.

Desta vez fiquei num local onde me sentia mais seguro, mas nunca se sabe o que pode acontecer no espectáculo, por isso eu estou sempre um pouco desconfiado. Mas desta vez só envolvia aves, falcões, águias e abutres, tinha um pouco de tudo isso. Foi bom , e talvez por ser bom soube a pouco.

O dia caminhava para a parte final, por isso fomos tentar de novo o planetário, local onde já tínhamos estado antes do espectáculo das aves mas sem sucesso, desta vez quando lá chegamos tivemos êxito, estava a funcionar e conseguimos entrar.

Entramos para um auditório em tudo semelhante ao da montanha russa virtual, a diferença reside nas cadeiras, aqui são cadeiras normais, o espectáculo e de luz , cor e som, eu gostei imenso , achei muito interessante. Agora estávamos a entrar num ritmo em que queríamos ver mais coisas, por isso fomos de novo ao local da montanha russa virtual . A fila era considerável, mas decidimos esperar, o “filme” era diferente, pelo menos pareceu-me ver isso num folheto que uma miúda estava a ver.

Subsistiam algumas dúvidas se entravamos desta vez ou não, é que tinha muita gente à nossa frente, mas entramos, embora tenhamos sido dos últimos, poucos mais entraram depois de nós. Após entrarmos na sala e termos visionado a apresentação do que seria o filme, passamos ao auditório para sentir as emoções.

Ficamos na última fila, andávamos à procura de um bom lugar e conseguimos os últimos dois lugares na última fila, fila essa que era constituída se não na totalidade era na maioria por portugueses e portuguesas.

O filme começou e começou também a dança das cadeiras, embora saibamos que aquilo é ficção acabamos por nos envolver de tal forma que eu fiquei com as mãos totalmente transpiradas e dificultava a tentativa de me agarrar à cadeira.

Desta vez o filme consistia num pianista que ia tocando piano à medida que descia umas ruas, interessante e emocionante, no entanto não é adequado para toda a gente, por vezes interrogo-me se é para mim, mas já lá fui duas vezes.

Depois de viver estas emoções tinha chegado ao fim a nossa estadia neste magnifico, mas caro parque de divertimentos, claro que para quem usufruir de todos os divertimentos nem se pode considerar caro, mas no nosso caso acaba por ser visto pouco usarmos os divertimentos existentes.

Fomos caminhando para a saída e eu já ia pensando em que se o restaurante ficava ali junto , o melhor seria deixar o carro no parque e irmos mesmo a pé, pelo menos tinha a certeza que o carro estava num local seguro. Só que a MJ começou a dizer que queria regressar a Portugal o mais depressa possível, não sabia o porquê, mas sabia que estava um pouco confuso com a atitude repentina e inesperada dela, não tinha previsto nada disto, só que se ela queria regressar nada mais me restava que regressar e também sentia alguma frustração por não ir ao restaurante que ela tinha falado de uma forma entusiástica e também por não ir ao pub.

Saímos do parque de estacionamento e tentei procurar uma saída, fui na direcção do estádio e ao ali passar senti alguma emoção, tentei imaginar o ambiente que ali se viveu cerca de um mês antes, foi o reviver em escassos segundos gratos momentos. Eu quase tinha a certeza que ali teria uma saída, não por conhecimento, mas normalmente um local daqueles teria de ter uma saída e de facto assim era, apanhamos o caminho que nos traria de volta a Portugal .


1 comentário:

  1. Dever ser extremaste interessante a ilha mágica..
    Deve ter sido bem divertido ..

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