sábado, 2 de maio de 2009

Tavira - Estadia


Terça Feira, 24 de Junho de 2003, dia de S. João.

Não tinha nenhuma noticia de como tinha sido a noite no Porto, a sempre agitada noite de S. João, mas mais para o final da tarde iria saber, pois iria telefonar para casa.

Como diz o ditado, mudam os tempos..... e a idade também, eu que sempre que acampava acordava muito cedo, agora acordo entre as 8 e as 9 horas, é mesmo sinal de mudança, ou envelhecimento.

Depois da higiene matinal, preparamos as coisas para um dia de praia, iria ser o primeiro dia completo de praia naquela que adoptamos como sendo a “nossa ilha”. Desde que “descobri” Tavira que passei a frequentar esta praia com frequência, quando lá levei a MJ pela primeira vez ela também ficou apaixonada por este local. Antes de sairmos do parque a MJ foi ao mini mercado do parque fazer umas pequenas compras. Num dos bares da praia tomamos o nosso café matinal, eu que normalmente não tomava café , andava a tomar bastante café nos últimos tempos. No café funciona o sistema de pré pagamento, a empregada que estava na caixa era uma moça nova, não muito bonita de face, mas parecia ter um bonito corpo, mas acima de tudo isso estava a sua simpatia, era muito simpática, bonita era a miúda que nos serviu o café, aliás foi a MJ que me chamou à atenção para a beleza da rapariga, principalmente os olhos dela, de facto tinha uns olhos belíssimos.

Era hora para o bronze, e talvez hora para desencontro de ideias sobre o local que escolheríamos na praia, como sempre gosto de me afastar da entrada da praia, a MJ prefere ficar bem perto, e logo que entramos no areal ela foi logo avisando que não queria andar muito, mas lá fomos andando e acabamos por ficar num local que embora não fosse o que eu considerava como sendo o ideal, já não era muito mau, mas por mim teria ido um pouco mais.

Hoje era também o dia da inauguração do abrigo que eu tinha comprado para a praia, já no ano anterior pretendi comprar um , mas não comprei quando os vi e quando queria comprar, já não havia, assim este ano logo que os vi, nem hesitei, comprei de imediato. A montagem não é complicada e sempre é útil para fazer alguma sombra, só questiono um pouco é a resistência que o abrigo oferece ao vento, aí a coisa complica um pouco, mas já não é mau.

A maré estava cheia, mas começava a vazar, por isso estendemos as toalhas e apanhamos um pouco de sol, mas por pouco tempo, pois ambos gostamos de apanhar conchas, principalmente a MJ. A água estava uma maravilha, e se eu digo que estava uma maravilha é porque a água estava realmente quentinha. A MJ continuava entretida a apanhar conchas, eu bem que tentava encontrar alguma coisa em condições, mas ficava pelas tentativas, não conseguia apanhar nada de jeito, até brincávamos dizendo que eu estava a ficar pitosga.

A praia estava boa, apesar do areal ser grande e estarmos em junho a praia já estava bem composta para a altura, mas muito aquém do volume que atinge em agosto. O dia estava fantástico, muito sol, algum vento e a água quente. A hora ia avançando e o pessoal em redor de nós ia-se renovando, iam uns vinham outros.

A maré continuava a descer e o areal era cada vez maior, começava a ficar uma parte plana e dessa forma já menos gente passava junto do local onde tínhamos montado arraiais, mais espaço ficava também para procurar conchas.

Da parte da tarde a MJ decidiu voltar a procurar conchas e decidiu ir andando ao longo da praia, eu também gostaria de ir só que não podia devido a termos as nossas coisas no areal e não era prudente deixar as coisas abandonadas, por isso só me restava ficar por ali e esperar que ela voltasse.

Já tínhamos mudado a direcção do nosso abrigo devido ao vento, eu estava deitado perto do abrigo e o vento aumentava de intensidade, por isso optei por me meter dentro do abrigo, dessa forma sempre fazia peso e oferecia resistência ao vento, de facto com o meu peso o abrigo começou a resistir ao vento, mas eu por instantes não ofereci resistência ao sono e adormeci. O sono durou pouco, julgo eu, e quando acordei levantei-me para ver se via a MJ, dela nem sinal, não a via ao longo da praia, mas vi foi um casal que estava a escassos 5 metros do nosso abrigo, eles tinham aspecto de serem alemães e estavam a fazer nudismo. A mulher que tinha um grande corpo, não em qualidade, sim em quantidade estava virada para mim e totalmente aberta, mostrando o seu fruto proibido em toda a sua plenitude, como fisicamente aquela mulher não me atraia minimamente fiquei indiferente, só que ela assim que me viu teve uma reacção no mínimo estranha, meteu a mão a tapar a vagina e sentou-se virando-se de costas para mim, eu não tive nenhum problema, quando eles ali chegaram já eu ali estava, por isso caso não se sentissem bem, seria problema deles. Voltei para o abrigo e passado mais algum tempo lá apareceu a minha companhia festas férias cheia de conchas e bem morena. Eu não percebo como esta mulher quando vamos para a praia não quer andar e depois mete-se em caminhadas de horas no areal, deve ser para me contrariar.

Não fosse um tipo na praia ter-se metido com ela talvez ela ainda andasse mais, não falamos sobre o que o tipo lhe disse, mas imagino pois alguns vendo assim uma “ave” solta pela praia, tentam a sorte deles esperando que a sorte lhes sorria, este não teve sorte. Eu acho que nunca passei tanto tempo na água, passei um bom bocado de tempo sentado junto á água, sabia bem levar com a água e também refrescava.


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