quarta-feira, 15 de abril de 2009

Algarve VI


Quando cheguei junto ao carro não fiquei nada satisfeito em ver que estava um carro demasiado encostado ao meu , pedi à MJ para verificar se tinha

tocado no meu carro mas não, retirei logo dali o carro e partimos na direcção de Tavira.

Como estava na hora de almoçar decidi ir à procura do restaurante onde já tinha estado uma vez a jantar com o Miranda, com alguma dificuldade lá encontrei o restaurante, é o "Baixamar". Quando entramos no restaurante tinha pouca gente a almoçar, também já o relógio andava perto das 14 horas.

Almoçamos , estava bom o almoço, uma coisa que eu avisei a MJ foi no caso do proprietário vir ter connosco perguntar se estava bom , dizermos que sim e não dar grande confiança, é que se o homem pega na conversa levamos uma grande seca.

Depois de terminado o almoço, abandonamos o restaurante, éramos os últimos cliente a sair de lá, também tínhamos sido os últimos a entrar.

Um pouco mais à frente num lugar descampado tinha uma pequena feira, a MJ pediu-me para encostar o carro e irmos dar uma vista de olhos, dito e feito. A pequena feira consistia mais em venda de artigos de vestuário e na maioria de roupa intima de mulher, foi isso mesmo que a MJ andou a ver e acabou por comprar um conjunto de cueca e soutien.

Compras efectuadas e com o tempo cada vez mais escuro fomos andando em direcção à cidade de Tavira, eu tinha em mente ir até Vila Real de S. António.

Ao chegar à cidade de Tavira o meu telefone tocou, era o Paulo Moniz, parecia que existiam problemas com telefones na fábrica, ele foi contando o que se passava e eu fui continuando a andar, ao chegar junto da estação da C.P. tive desligar o telefone, tinha ali um policia, depois acabei por estacionar um pouco mais à frente e liguei para ele pedindo para ele me voltar a ligar, é que sendo ele a ligar, a mim ficava de borla a chamada. Depois de me explicar o problema eu disse o que ele deveria fazer e terminamos a nossa conversa. Voltei para a estrada 125 mas por escassos metros, logo que apanhei a placa a indicar o desvio para a Via do Infante fugi da 125, ali eu não gostava de andar.

Ao chegar junto da entrada para a Via do Infante entrei no sentido que indicava Espanha, era mesmo esse sentido que eu queria mas simulei novo engano , mais para ver o que a MJ dizia. Ela continuava sem saber onde íamos, ou melhor pensava que íamos regressar a Albufeira, certamente que íamos regressar mas não era para já.

Fizemos os km que nos separavam de Vila Real de S. António num ápice, quase que chegamos sem nos apercebermos. Só quando lá cheguei é que disse à MJ o local onde nós estávamos. Junto à marginal do rio Guadiana estacionei o carro para podermos tirar mais algumas fotos.

O tempo estava a ficar cada vez mais escuro e o vento cada vez mais forte e frio, a MJ estava com uns calções de licra e uma t.shirt cinza , como não tinha soutien e como estava a ficar com frio os mamilos estavam rijos o que dava para perceber , de tal forma que quando regressamos ao carro, eu numa reacção espontânea fui lá com a minha boca como se fosse dar uma ferradela num mamilo, não me apercebi mas ela disse que um mecânico que esteva mesmo em frente a reparar um carro viu, eu só me apercebi de o ver a rir, mas também não interessava e certamente ele também gostaria de fazer aquilo. Estava terminada a nossa visita aquele canto de Portugal não prometi à MJ, nem lhe disse nada não fosse não dar para lá irmos, mas ia tentar leva-la a Sagres, mostrar outro canto de Portugal.

Enquanto íamos no caminho para apanhar de novo a Via do Infante fui contando algumas coisas à MJ, coisas do género das travessias que existiam de barco e que existem mas em menor número e outras coisas que me apercebi das várias vezes que ali fui quando passava férias em Tavira.

No caminho de regresso a Albufeira o telefone voltou a tocar, era o António Augusto a perguntar como estavam a correr as coisas, estava tudo muito bem excepto o tempo, estava a chover , não muito, mas sempre chovia.

Fomos calmamente até Albufeira, chegados a Albufeira fomos para o apartamento, hoje era o dia de eu cozinhar, tal como estava previsto era bacalhau cozido com batatas, enquanto eu tratava do jantar, a MJ estava a tratar das unhas dela.

Quando o jantar ficou pronto fomos ver como estava a minha especialidade, ao que parece estava bom, pelo menos a MJ parece ter gostado, o bacalhau foi regado com uma garrafa de vinho.

Terminado o jantar metemos a loiça na máquina de lavar e fomos ver televisão, era a rotina diária e também era mais um dia que chegava ao fim, estavam quase a terminar as nossas curtas mas boas férias por estas terras do sul de Portugal.


2 comentários:

  1. Si tú quieres, puedes pasar por mi blog, quizá te guste oír "Lejos de Lisboa" cantada por mi y ver las fotografías que Gaspar de Jesús, fotógrafo portugués, me ha cedido para esta entrada.
    Un saludo,

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  2. Encantamento total!!!
    Gostava de ter visto o cozinhado??!!!

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