sexta-feira, 17 de abril de 2009

Algarve X

Chegados a Fátima deixei o carro bem perto do santuário e fomos em busca de um restaurante, ao chegar próximo da zona comercial estava uma mulher brasileira a distribuir uns papeis com publicidade a um restaurante , João Paulo II , ela também disse alguns dos pratos que serviam no dia de hoje, alguns deles eram de carne e como era sexta feira não se devia comer carne, era dia de peixe.

Decidimos ver como era o restaurante, não foi difícil de o encontrar, entramos, tinha pouca gente, ficamos numa mesa só para dois, o empregado rapidamente apareceu com a ementa do dia, a MJ foi nuns filetes de peixe eu fui num bacalhau assado na brasa.

Enquanto esperava pelo almoço, nova chamada para mim, era o meu pai, queria saber onde estava e quando chegava, ficou satisfeito quando soube que eu já estava em Fátima.

Quando o almoço chegou à nossa mesa estava na altura de trabalhar com os maxilares e alimentar o corpo.

O meu almoço estava bom, a MJ também parece que gostou do dela.

Antes de nos dirigirmos para o santuário, levei a MJ ao local onde tem artigos alusivos a Fátima, antes de lá chegarmos ela entrou num outro estabelecimento e comprou mais uma lembrança, Por fim demos uma voltinha com mais algumas compras efectuadas pela MJ , depois disso então fomos para o santuário.

Quando chegamos junto da capelinha das aparições fui fazer o que sempre faço desde o falecimento da minha mãe, colocar umas velas no local adequado, a MJ também o fez, mas certamente por razões diferentes da minha.

Mostrei o que era possível mostrar ali, tiramos as últimas fotos destas férias, umas a apanhar a capelinha das aparições, outras a apanhar a basílica, basílica onde fomos para a MJ ver e também levar as lembranças que tinha comprado à pia da água benta.

Depois de sairmos da basílica, no exterior estava a começar uma cerimónia litúrgica, estava a ser presidida por uma freira e um facto que ambos salientamos foi o facto de a esmagadora maioria dos fieis presentes serem do sexo feminino.

A nossa curta mas relaxante visita a este sempre tranquilo local tinha chegado ao fim, agora tínhamos uma etapa de aproximadamente 250 km para fazer, as nossas visitas de férias tinham terminado e nada melhor do que terminar num local sagrado como este, mas foi curta a estadia.

Voltamos à auto estrada A1, agora era sempre a andar até chegar a Vizela, durante o caminho a MJ ainda telefonou à irmã.

Chegamos aos Carvalhos, estávamos à entrada da sempre magnifica cidade do Porto, segui a direcção da ponte do Freixo, dessa forma fugia ao sempre complicado transito na ponte da Arrábida, mas o movimento na ponte do Freixo também era muito e principalmente de camiões, então a subida para as Antas foi feita a passo de caracol, logo que me livrei daquela confusão voltei a aumentar a velocidade.

A auto estrada A1 já tinha ficado para trás, cada vez estava mais perto de casa, entramos na A3, faltavam cerca de 40 km para deixar a MJ.

Ao chegar à Maia, quase ia batendo, as férias iam tendo um fim muito chato e caro para mim, tudo por distracção, felizmente consegui travar e desviar a tempo, se o não tivesse conseguido o melhor é nem pensar como seria.

Fiquei nervoso, a minha vontade era parar o carro e relaxar um pouco mas como estava tão perto de casa segui o meu caminho mas muito devagar e com os olhos bem abertos, não dava para entrar em divagações, tinha que estar bem atento , afinal estava na estrada.

Como estava bem próximo da empresa decidi passar por lá para saber se estava tudo em ordem e também para acertar com o Fernando os detalhes da nossa visita à serra da estrela, depois disso então fui para casa.

Chegado a casa e como ainda não tinha ninguém fui descarregando os sacos da viagem e arrumando as coisas, agora o que me animava era a viagem do dia seguinte e essa também seria feita pelo meu pai, era a primeira vez que ele ia com o pessoal, tal era possível porque o grupo não ia completo e surgiu uma vaga.

Era hora de colocar um ponto final numa fantástica semana.



1 comentário:

  1. Um sitio onde não se fica indiferente.
    Independentemente das crenças de cada um...

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