sábado, 11 de abril de 2009

Madeira - A Pérola do Atlântico VI

Quinta Feira, 11 de Junho de 1998.

Devido à fadiga acumulada dos dias anteriores, hoje ficamos na cama um pouco mais de tempo, quando decidimos sair da cama para fazer alguma coisa, tomamos um banho, o pequeno almoço e saímos rumo ao Funchal.

Antes de irmos para o Funchal, fomos à agência da Nova Rede, resolver o problema do cartão do meu pai. Apesar do bom atendimento que eles dispensaram não lhes era possível resolver o caso, visto que a caixa não pertencia à nova Rede mas sim ao BES, no entanto eles garantiram que o cartão seria remetido para nossa casa.

Desta vez mudamos um pouco o nosso caminho até ao centro da cidade, fomos pelo caminho mais próximo da marginal. Demos uma volta ligeira e regressamos ao hotel.

Na passagem pelo palácio do Governo Regional, foi possível entrar e dar uma vista de olhos pelo jardim, aquilo é que são mordomias, as que o residente Alberto João tem. Depois da visita então sim, fomos para o hotel, tínhamos de preparar alguma coisa para o almoço, e de tarde tínhamos o nosso último passeio pela ilha, isto começava a anunciar o fim da nossa estadia por aqui.

Fomos ao Pingo Doce comprar o nosso almoço e almoçamos no hotel.

Depois do almoço, ficamos no hotel a descansar um pouco e a fazer horas para o passeio.

Quando chegou à hora marcada, lá estávamos nós à espera da camioneta, quando ela chegou vimos que o motorista e o guia eram novos para nós embora não o fossem na idade, quem também já era avançada na idade, era a camioneta, era exactamente igual à camioneta em que fizemos a viagem a Porto Moniz. Como desta vez a viagem não era longa, a camioneta até aguentava bem aquilo.

Depois da rotina de apanhar o pessoal pelos hotéis, fomos em direcção ao centro da cidade do Funchal, ali paramos na “Patrício Gouveia” , local afamado dos não menos afamados bordados da Madeira, nestas ocasiões eles costumam oferecer uns vales de desconto para quem pretender efectuar compras na loja.

Como os vales não chegavam para todos eles distribuíram um por cada banco, assim sendo o meu pai teve direito a um e eu não, mas nem eu nem ele precisávamos uma vez que já tínhamos efectuado as compras que pretendíamos fazer da primeira vez que lá fomos.

Quando o pessoal achou que já tinha visto o que havia para ver, beber o vinho que havia para beber ( o das provas de vinho ) e feito as compras que havia a fazer, saímos para continuar o nosso passeio.

De todas as viagens que tínhamos efectuado, esta parecia ser a que tinha o guia mais competente, embora por vezes se tornasse um pouco chato, este falava muito sobre a história do Funchal, da Madeira e de muitas coisas mais.

A nossa viagem de hoje era curta e talvez por isso mesmo eu achava que uma viagem daquelas era uma exploração, demasiado cara.

O primeiro local onde fomos foi a um local carregado de acontecimentos históricos, o Terreiro da Luta, ali existe um monumento o qual ficou registado na minha máquina fotográfica, e depois de termos tido um breve esclarecimento da origem e do significado de tal monumento, fomos para um local que se chama Monte

O Monte fica muito perto do Terreiro da Luta, aquele local é pequeno, mas bonito e agradável , é naquele local que existem as tão faladas descidas nos carros de vime.

Se a viagem até ali eu considerava ser cara, então as descidas nos caros eram caríssimos, cerca de 3000$00 por pessoa a descida de algumas centenas de metros, ainda houve quem fosse mas quem não entrou naquilo fui eu e o meu pai, vimos e foi o suficiente.

Num pequeno morro existe uma pequena igreja com a frente virada para o Funchal, é um belo miradouro e a igreja também é bonita, claro que aproveitei a oportunidade de registar em fotografia a ocasião.

O passeio estava no fim, descemos os poucos kilometros que nos separavam da cidade do Funchal e fomos para o hotel. Para ser sincero eu gostei do passeio e gostei da narração do guia, só não gostei do preço da viagem, era uma exorbitância, mas enfim turista se quer ,paga.

No centro do Funchal pude ver uma situação que podia causar graves acidentes, estava uma das tampas de saneamento fora do local, a camioneta passou por cima daquilo e notou-se, só que a roda é grande e não ficou lá presa, mas um carro normal ficava e podia causar um grave acidente.

Chegados ao hotel fomos fazer as compras para o jantar , seria o último por estas terras, por isso compramos pouca coisa e tentamos acabar com o que ainda tínhamos no apartamento, vimos o futebol que dava na televisão e fomos dormir, agora já tudo tinha um carácter de despedida, tudo o que fazia era rotulado de “a última vez”.



1 comentário:

  1. Como digo é sempre a pior parte!!!
    Estando no sitio que se está , e ter que vir para a confusão!!..

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