terça-feira, 3 de março de 2009

Férias 1996 - Açores - S.Miguel - A Minha Terra VIII ( 2)


Depois do almoço, estava na hora de iniciar o regresso a casa. O caminho escolhido foi o lado Sul da ilha , íamos passar na Povoação. Curiosamente o Luís critica muito esta região, para ele quase tudo está mal.

Antes de abandonarmos a região do Nordeste, visitamos dois miradouros, qual deles o mais bonito. Ponta da Madrugada e Ponta do Silêncio, tudo muitíssimo bem tratado, é o paraíso, nestes locais tenho vontade de gritar até esgotar todas as minhas forças.

No caminho a Paula como tem bom gosto musical, mais uma vez prendou-nos com música dos Delfins, mas também do Rui Veloso.

Logo que entramos no conselho da Povoação, as criticas do Luís ao conselho aumentaram, sinceramente não vi motivos para tal, inclusivamente paramos num miradouro , com condições fora do vulgar, dali podia-se contemplar todo o vale em que está a Povoação. Era um miradouro diferente da maioria dos que vi, quase todos os outros eram com vista para o mar, este não. Gostei desta zona. Descemos para a Povoação, lamentavelmente existem algumas casas que nada têm a ver com a arquitectura que predomina na zona, neste ponto estou totalmente de acordo com o Luís. Tais coisas não deviam ser permitidas, mas estamos em Portugal. Depois de passarmos a Povoação, começamos a dirigir-nos para as Furnas , o percurso é belíssimo, não deve ser é para quem conduz. Quando chegamos ás Furnas, o movimento era imenso, parecia que havia festa, não paramos, continuamos o caminho para Ponta Delgada. Adora esta região. O caminho que escolhemos, já eu o conhecia, tinha passado por ali no dia anterior. Fizemos uma paragem no Pico de Ferro, deve ser o local mais elevado de onde se pode ver o vale das Furnas, fica junto á Lagoa. A paisagem que nos é dada a observar, é tão bonita que o melhor é nem entrar em longos comentários. Por aqui gastei mais algumas fotos, começavam a ser as últimas fotos que tirava, nestas terras. O dia estava a chegar ao fim, continuamos o nosso caminho até á capital, fomos ao golfe, não nos foi permitido entrar porque estávamos com calças de ganga, enfim etiquetas. O Luís é que não gostou muito da brincadeira, eu não liguei, afinal o golfe é um desporto elitista e praticado por gente queque. Como não deu para entrar, prosseguimos o nosso caminho.

Após alguma insistência do Luís quer verbal, quer gestual ( não me apercebi desta última ) para passarmos pela Maia, a Paula um pouco contrariada cedeu. Foi mais um local que voltei a visitar, não sei se estava diferente ou não, só me recordo de na minha primeira passagem ter visto uma placa com a indicação da terra . Paramos só o tempo necessário para tirar duas fotos, voltamos a parar um pouco mais á frente num café, não sei se ainda estava dentro da Maia ou se já era uma outra localidade.

Á entrada do café em vez de ter um jardim, tinha algo que é original, tinha desenhado todo o arquipélago açoriano, estava muito engraçado. Senti que tudo tinha acabado, estava o dia a acabar.

1 comentário:

  1. Pois " mais uma vez Prendeu - nos"??? aqui esta o dizer tudo e não diz nada ....

    Bela paisagem , sem dúvida, então aquando a despedida, parece tudo ainda mais bonito, mais extraordinário.

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