terça-feira, 24 de março de 2009

Vila Nova de Milfontes - Os Mirones III


Como ainda era muito cedo para o jantar fomos ao bar e ao supermercado, primeiro fomos ao supermercado fazer umas compras para o jantar. Quando o pessoal lá estava a chegar estavam a sair duas raparigas que ficaram um pouco afastadas da entrada e indiciavam estar à espera de alguém, eu e o Rui ficamos perto a apreciar aqueles magníficos corpos, eu apreciei muito o da rapariga mais pequena, e com os calções que ela tinha vestidos … . Deu azo a imensas divagações, o que faria com aquilo, é que costumamos dizer ela era muito boa, magra de corpo mas não esquelética e de estatura baixa, pouco depois apercebi-me que era espanhola. Ela por vezes demonstrava pouco à vontade, também pudera estava a ser devorada pelos meus olhos. Quando ela se foi embora eu nada mais tinha a fazer ali e decidi ir ter com o resto do pessoal ao supermercado. Também aqui tinha uma jovem rapariga muito bonita, era uma funcionária da caixa do supermercado.

Compras feitas, fomos telefonar para casa. Tem dentro do parque um local com cabines telefónicas, que por sua vez tem uma rapariga a tomar conta daquilo e a receber o valor das chamadas, como não podia deixar de ser também era uma rapariga muito interessante e muito simpática, mas não ocupava os primeiros lugares do meu top, não quero com isto dizer que era má, nada disso, apenas as outras eram melhores.

Telefonei para casa e falei com o Miguel, gastei 30 escudos na chamada, foi só saber se estava tudo bem.

Fomos indo para o bar, o Fernando o António e o Rui ficaram radiantes, tinha caracóis, eu fiquei um pouco enjoado e preocupado, é que malucos como eles são eram bem capazes de me obrigar a comer pelo menos um, e ainda tentaram, mas não comi. Preferi comer uns amendoins e beber cerveja. O pessoal do bar apesar de maioritariamente serem raparigas jovens não me convenciam.

Ficamos na esplanada a comer, beber e a ver as beldades femininas que passavam, e passava cada uma … .

No bar fizemos uma encomenda de três frangos no churrasco, com as batatas fritas que tínhamos comprado no supermercado e outras coisas ia dar para o nosso jantar.

Depois de eles terem comido os caracóis e algum tempo de conversa sobre variadíssimos assuntos, fomos buscar os frangos já estava na hora que nos indicaram. Estavam quase prontos, aguardamos mais uns minutinhos e voilá estavam os frangos prontos.

Fomos para a nossa casa, sim aquilo mais parecia um apartamento, eu sentei-me à mesa o António fez o mesmo assim como o peitaças, as tarefas de tratar do jantar ficaram a cargo do Fernando e do Rui, portaram-se bem. Comemos quase todo o frango, o vinho também foi quase todo apesar de ser muito fraco. Depois do jantar os três dos caracóis, assim tipo sobremesa foram em mais uma dose de caracóis, eu para os acompanhar fui numa de amendoins.

Durante o jantar tiramos algumas fotos ao pessoal, inclusivamente o Rui tirou mais algumas, falta saber com vão ficar.

Após o jantar o Fernando e o Rui ocuparam-se com a tarefa de lavar e arrumar a loiça, os três baldas, em que me incluo, estavam na conversa e a dar conselhos aos trabalhadores.

Cozinha arrumada decidimos ir tomar um café ao centro da Vila, eram aproximadamente 21h20m. Fomos a pé, fomos falando durante o caminho, o tema da conversa era o mesmo que ocupou parte do jantar, espiritismo, estava o “peitaças” a contar as aventuras dele. O resto do pessoal só se ria, não da história mas da forma como ele falava, por qualquer coisa ele repetia muitas vezes “ percebes” e “quer dizer” . Fomos andando e nem nos apercebíamos do caminho que levávamos, até que chegamos ao centro, andava muita gente na rua. De vez em quando parávamos e entravamos numa ou outra casa de artesanato, só víamos ninguém comprava nada, o dinheiro era pouco. Fomos a um café, ficamos na esplanada, eu bebi uma cola, o Rui pediu um café e um whisky, os outros só café. Estava eu a beber a minha cola quando me misturaram whisky na cola, foi tudo. Não sei quem pagou, sei que não fui eu. Continuamos a nossa volta pela Vila, andava muita mulher na rua. Fomos andando até que sem nos apercebermos fomos levando o caminho do parque. Bem perto do parque havia alguma animação, tinha uma tenda de circo montada e estava a decorrer uma sessão, era o circo Cardinalli. Entramos no parque, estava por ali a rapariga dos telefones, o Rui perguntou-lhe se havia alguma discoteca em Milfontes, resposta afirmativa, no entanto não prevíamos ir até lá, o cansaço era muito. Fomos para a caravana e os viciados logo pensaram em fazer umas partidas de sueca, queriam que eu jogasse mas como jogo mal dei a minha vez ao Rui. Estive a assistir um bocado ao jogo, depois quando comecei a ficar com sono fui-me deitar. Estava uma noite quente, dormi completamente nu, só tinha receio das melgas.

Acordei eram 3h30m. sensivelmente, vi o António e o Rui a entrarem na caravana, estavam a chegar da discoteca, foram só os dois, o António foi para “guardar” o Rui. Segundo eles, após o jogo das cartas ambos saíram da caravana para dar uma volta pelo parque, viram duas raparigas a sair do parque e decidiram ir atrás delas, foram dar à discoteca. O Rui chegou à caravana um pouco álcoolizado, foi preciso o António controlar a situação, pelo menos ele estava lúcido, também não bebe nada alcoólico. Voltei a adormecer.

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