segunda-feira, 23 de março de 2009

Vila Nova de Milfontes - Os Mirones II


Passamos junto a S. Torpes, é um local que desperta a curiosidade, qualquer dia passo por lá. Continuamos o nosso caminho, passamos pelo Cercal, é mais um local tipicamente alentejano, pequeno e bem arranjado. No que respeita a cores, eu gosto do Alentejo, tem muito branco e algum azul. No Cercal viramos para Milfontes, a estrada piorou um pouco, felizmente não faltava muito para chegar.
Quando chegamos a Milfontes, fomos directos ao parque, tínhamos pressa de ir até à praia. No parque fomos à recepção levantar a chave e pagar, só pagamos ,a chave não deram porque estavam a limpar a caravana. Devido a isso fomos para a praia. A partir daqui quem indicava o caminho era o António, ele é que conhecia as praias da zona. Não fomos directos, antes disso fomos encher o depósito de gasóleo, estava a ficar seco. Depois sim, depois fomos bater as praias dali. A primeira onde fomos foi a praia das Furnas, tem o mesmo nome de um local na ilha de S. Miguel, mas em nada são parecidos. Para chegar a essa praia temos que andar um bocado num caminho de terra batida, é bom para sujar os carros.
Eu já ia preparado, levava os calções de banho vestidos, os outros não, ficaram na carrinha a mudar de roupa enquanto eu e o António fomos andando.
A primeira praia onde entramos é uma praia jeitosa, pequena, talvez com gente a mais para o meu gosto, mas engraçada, mas mais à frente tinha outras que eu desconhecia, fomos explorar as ditas. Para passar para as outras praias é necessário passar pela água e enquanto a maré está baixa e também escalar algumas rochas, coisa pequena não custa nada. Depois disso temos acesso a pequenas praias de “ambiente seleccionado”, por aqui faz-se nudismo. Não vi ninguém nesta praia, o que vi foi uma rapariga a fazer topless, tinha umas mamas como eu gosto, e destacavam-se do resto do corpo, tudo porque ela estava bem bronzeada e as maminhasbranquinhas. Tinha pouca gente nesta praia, gosto quando assim é, continuamos a passar para as outras praias e na segunda já se via pessoal a fazer nudismo, estava lá uma rapariga que tinha um corpo escultural, toda ela era bela, tinha uma outra também muito bonita, mas era um pouco mais baixa que a primeira, mas não deixava de ser uma bela mulher. Ficamos por aqui, não a fazer praia, mas não fomos mais para a frente, não valia a pena e a maré estava a encher, como tal regressamos à carrinha. Partimos em busca de novas praias. Como andávamos a procurar praias e a ver as mesmas, alguém se lembrou de nos apelidar de mirones, estava bem aplicado. Voltamos à estrada e fomos no sentido de Lagos, alguns km. à frente viramos para a o nosso lado direito, íamos em direcção à costa, tínhamos a esperança de encontrar alguma praia, assim foi, mas também não ficamos por ali, fomos até ao Cabo Sardão. O António mostrou o que dava aquele nome, não é nada mais do que uma rocha em forma de sardão. Vimos isso do cimo de uma falésia, o sardão estava lá em baixo e uma parte submersa, não dava para tirar fotos. Continuamos a nossa batida. Voltamos à estrada. Desta vez não voltamos a ir em direcção a Lagos, decidimos encetar o regresso a Milfontes e explorar o caminho até lá, assim o fizemos mas sem sucesso, não conseguimos encontrar nenhuma praia, em parte devido à desconfiança do pessoal. Andamos por caminhos demasiado arenosos para a carrinha, até que entramos num que nos levou quase até à praia das Furnas, era ali que ficávamos.
Preparamos tudo e fomos para o areal, estávamos decididos a ir para a primeira praia , daquelas que ficavam escondidas, não que pretendêssemos fazer algo de especial, era tão só porque não tínhamos visto quase ninguém e dava para jogar a bola. Como a maré tinha subido e era necessário escalar umas rochas alguns acharam melhor não ir, então fomos para junto da foz do rio.
Mal lá chegamos começaram de imediato a jogar a bola, eu sentia-me demasiado cansado para aquilo, decidi sentar-me um pouco a descansar e aproveitei para ver quem tinha nas redondezas. A minha melhor vizinha estava acompanhada por um gajo que devia ser namorado, estava com um bikini rosa, que a tornava muito atraente, depois tinha dois grupos só de raparigas, nenhuma delas merecia destaque, eram normais. Decidi acompanhar o pessoal no jogo, mais cansado ficava.
Quando o pessoal se sentiu cansado decidiram parar e tomar um banho, eu não estava disposto a isso, mas fui obrigado, se eu não fosse eles levavam-me e para evitar qualquer dissabor, decidi ser eu próprio a ir.
Como sempre achei a água fria, embora até nem estivesse tão má como isso, a pior coisa ali era a corrente, estava muito forte e a puxar para dentro, não arrisquei nem um pouco, o que aliás nunca faço, fiquei quase na margem com a água a dar pelos joelhos. Nem a cabeça molhei, aproveitei foi para limpar a areia do corpo.
Após o refrescante banho esticamos o corpo ao sol a secar que nem bacalhaus. Houve momentos hilariantes. Devido ao nosso nome ter ficado “Mirones” quase todos contaram algo que se tivesse passado em que tivessem dado numa de voyeur. Devido ao vasto reportório do Zé, foi nomeado o Mirone Nº 1, eu fiquei no quarto posto. Estivemos nisto até chegar a hora da partida, finalmente íamos conhecer o local onde íamos pernoitar. Arrumamos as tralhas e fomos até um bar junto à praia, só o Rui bebeu, uma cerveja para limpar o pó da garganta.
Quando estávamos a abandonar a praia, vi duas raparigas a fazer topless, qual delas a melhor, ambas tinham umas mamas sensacionais, é daquilo que eu gosto, ambas faziam o meu tipo, lamentavelmente estavam acompanhadas.
Regressamos ao parque, fui à recepção levantar a chave e saber qual era a nossa caravana, nº 10 disse-me a recepcionista, gostei do número. A recepcionista era a mesma que me atendeu quando lá estive no fim de semana da Páscoa e tive o ensejo de ver que tem umas maminhas
Entramos no parque e fomos para a nossa caravana, algumas dúvidas existiam quanto ás condições que teríamos na dita, mas rapidamente as dúvidas se dissiparam e deram lugar à admiração, simplesmente espectacular, foi a opinião de todos. Ainda bem que assim foi pois em parte o responsável por aquela opção fui eu, quando falei que existia aquilo no parque.
O primeiro a entrar no parque foi o António Augusto, reservou o beliche superior, eu fui o segundo a entrar e fiquei com o beliche inferior, estavam ocupadas as duas primeiras camas, para o Zé ficou o quarto com cama de casal, o “peitaças” tinha a melhor cama e o melhor quarto, o Fernando e o Rui dormiam na sala no sofá cama.
Após a contemplação foi a vez de conferir tudo o que existia na caravana, tudo certinho, fomos ao banho, um de cada vez, só dava para uma pessoa a casa de banho, devo ter sido o único que tomou banho de água quente.
Depois do banho em amena cavaqueira decidimos que o melhor seria comprar umas coisas e jantar na caravana, sempre se poupavam umas coroas e usufruíamos das condições que a caravana oferecia.
estavam bem pequeninas. O resto da cambada estava na carrinha à minha espera.

1 comentário:

  1. Mil Fontes é bonito sem duvida, mas depois de tanto falar não resisto em perguntar....

    Quais são o tipo de maminhas?????( IOL)

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