terça-feira, 24 de março de 2009

Vila Nova de Milfontes - Os Mirones V


Deixamos a vila morena e partimos em direcção a Alcácer do Sal. O ambiente estava animado, estava tudo bem disposto e divertido. Houve quem pretendesse comprar umas lembranças para trazer. Paramos junto a uma tenda, daquelas que montam junto à estrada. Tinha para vender de tudo um pouco, desde melões a artesanato, eu fiquei com o Rui junto à carrinha a ver algumas coisas que estavam por ali expostas, os outros entraram mais na tenda, eles é que estavam interessados em comprar algumas coisas. Tínhamos acabado de chegar quando parou logo atrás da carrinha um Peugeot 106 verde, tinha dois ocupantes, ao volante vinha uma rapariga ao lado vinha um gajo. A rapariga saiu, e quando saiu deixou-nos de boca aberta, que mulher!. Era muito bonita e vinha vestida para “matar”. Tinha um top preto muito justo ao corpo, até se notavam os mamilos, depois tinha umas calças que nem eram justas, eram mais do tipo aderentes, ela devia ter as cuecas enfiadas na vagina de tal forma que se viam claramente os contornos dos lábios vaginais. Estava demasiado provocante. Antes que surgisse alguma boca eu avisei o resto do pessoal que o gajo estava no carro. Não sei o que ele lhe era a ela, assim como não sei o que ela pretendia. Ela teve uma reacção muito estranha quando os outros vieram na nossa direcção, posso mesmo dizer que se refugiou no carro e não mais saiu até nós partirmos. Espantaram a caça, eu já a tinha comido toda com os olhos, lamentavelmente não podia ser de outra forma, entrou directamente para o meu top ten. Mulher assim sozinha na rua está a pedir que a comam. Este curto momento marcou profundamente a nossa viagem, não conseguia esquecer aquele corpo fabuloso.

O movimento na estrada começava a engrossar, por vezes aparecia na estrada uma ou outra brigada de transito, nunca nos mandaram parar, ainda bem.

O Fernando vinha tão entretido a conduzir que nem se apercebeu que devia virar para a Marateca, seguimos em frente em direcção a Setúbal, inversão de marcha foi a solução, tínhamos perdido o nosso ritmo e já íamos apanhar com muito pessoal que tínhamos ultrapassado. Felizmente muito daquele pessoal ia para Lisboa, como o nosso caminho era outro, ficou tudo bem. Voltamos a entrar nas rectas de Pegões, começaram a aparecer as barracas de venda de melões. O Fernando queria comprar mas não estava disposto a parar em nenhum daqueles, estava previsto parar já bem próximo de Vila Franca de Xira. Dito e feito, paramos nas últimas barracas que tinha junto à estrada. Quem estava a vender era uma mulher na casa dos 30 anos. Muito simpática e muito bonita. Aquela mulher com um pequeno arranjo ficava um estoiro. Naquele momento estava um pouco suja. Tinha uns olhos que convenciam qualquer um.

Comprei dois melões, paguei cerca de oitocentos escudos, os outros também compraram, uns mais outros menos.

Partimos, logo de seguida estávamos em Vila Franca de Xira, entramos na auto estrada mas por pouco tempo, saímos logo na primeira saída, fomos por Alenquer e voltamos à nossa já conhecida IC2.

O movimento não era significativo até chegarmos à zona de Leiria, a partir daí o movimento aumentou bastante, de tal forma que de vez em quando tínhamos que parar devido ás filas de transito que se formavam.

Já bem próximo do Pombal vimos um acidente, um dos carros estava todo desfeito, não sei se houve ou não feridos, mas pelo estado de um dos carros, sorte se não houve mortes.

Paramos no Pombal no Manjar do Marquês, fomos comer um dos célebres panados que por ali se comem, é só fama. Não gostei do meu, gostei mais da Super Bock que o afogou. Depois disso ainda comi um gelado da Olá, um Perna de Pau, é dos que eu mais gosto, só que depois do gelado fiquei com uma ligeira indisposição, não sei se foi do gelado.

Continuamos a nossa viagem, o movimento na estrada já era considerável e confuso até.

A confusão aumentou quando chegamos a Coimbra, aí a coisa complicou mesmo de tal forma que houve quem sugerisse fugir pela auto estrada. Nesta altura a conversa andava no campo cinéfilo, mais precisamente nos filmes pornográficos.

Continuamos pela IC2, mas talvez por não muito mais tempo, no entanto passamos Coimbra e a situação melhorou um pouco. Quando chegamos à Mealhada nova complicação, desta vez decidimos abandonar a IC2 e fomos para a auto estrada, aqui o transito era normal até chegarmos à portagem dos Carvalhos. Uma enorme confusão.

Pouco depois cheguei a casa, um pouco cansado mas plenamente satisfeito. A próxima reunião do pessoal estava prevista para casa do Rui Brites, para o tão falado churrasco.

1 comentário:

  1. Sem dúvida esclarecedor.....

    Seria uma grande oportunidade com certeza....

    para terminar não seria nada mau.............

    Há Boa foto!!!!!

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