segunda-feira, 2 de março de 2009

Férias 1996 - Açores - S.Miguel - A Minha Terra VII ( 2)


Também aqui já tinha chegado a pré campanha eleitoral, a ilha estava plastificada, então a cidade de Ponta Delgada estava demais. Por aqui já se viam uns plásticos nas ruas , até neste local… . Visitei o posto de turismo, o Luís conhecia a simpática açoreana que lá estava de serviço, arranjou-me uns mapas da ilha e das Furnas. O tempo começava a ser demasiadamente curto, mas antes de chegarmos a casa, fomos visitar um parque florestal nas Furnas, rápida foi a visita. Tinha umas trutas deliciosas, não as provei mas dava para ver , depois da visita ao parque fomos para casa do Luís. Juntamente com a Ana Maria, Nani e a mãe do Luís, fomos á Ribeira Quente, o caminho desde as Furnas até á Ribeira Quente é soberbo, as estradas são boas, as montanhas muito verdes. Nas estradas qualquer bocado de terra , que pode ser aproveitado, é devidamente arranjado para os automobilistas pararem um pouco e apreciarem toda a beleza que lhes é proporcionada.

Passamos por duas quedas de água quente, lembrei-me da Caldeira Velha. Quando chegamos á Ribeira Quente, fomos até junto á praia, os caminhos aqui como na generalidade dos centros habitacionais na ilha são estreitos. Pouco nos demoramos por aqui, talvez cinco minutos se tanto, mas não podia passar sem registar alguma coisa na máquina fotográfica. De regresso ás Furnas, percorremos aquilo que se pode dizer ser a marginal de Ribeira Quente. Não é nada de especial, mas se fosse bem arranjado, seria uma extraordinária varanda com vista para o mar. No caminho de regresso , fizemos uma paragem junto a uma das quedas de água, tinha que tirar mais uma foto, dito e feito, mais um rolo que terminava.

A terminar estava também esta minha curta mas bem aproveitada estadia nas Furnas, talvez o local mais belo da ilha.

Quando chegamos a casa da mãe do Luís, paramos o tempo necessário para apanhar os sacos e regressar a Ponta Delgada. Íamos a um aniversário, de um familiar da Ana Maria.. O caminho escolhido foi o da costa norte, não regressamos pelo mesmo caminho. O carro do Luís dava sinais que não estava nas melhores condições. A paisagem é sempre a mesma coisa , bela em todos os locais . Passei mais uma vez na Ribeira Grande, juntamente com Ponta Delgada , foram com toda a certeza as cidades em que mais vezes passei nesta minha estadia.

Chegamos a Ponta Delgada , a Nani que tinha adormecido, acordou e não deve ter gostado, como tal chorou.

A casa do aniversariante, dista da casa do Luis uns mil metros. Quando lá chegamos , eu não sabia o que ia encontrar. Geralmente não gosto de ir a locais nestas condições, não sendo eu uma pessoa de meter conversa com qualquer um, se fico sem quem conheço, é uma grande seca. Costumo evitar sempre este tipo de coisas, mas aqui não dava, tinha mesmo de ir. De toda a gente lá presente, excluindo o Luís, a Ana Maria e a Nani, só reconheci a mãe da Ana Maria , pessoa que também já me conhecia, á primeira vista não conhecia mais ninguém.

Se eu não falo muito, eles fizeram com que eu falasse um pouco. Qual o meu espanto quando uma das pessoas presentes na festa, conhecia muitíssimo bem toda esta região do grande Porto!, era de Gondomar, mas estava a viver em S. Miguel, estava ligado á informática. Também falei com o pai do aniversariante, o Sr. Natalino, é uma pessoa divertida, falamos de futebol, e das muitas belezas que também existem no continente. Por volta das 23horas, regressamos a casa. Como o carro do Luís não estava nada bem , fomos a casa da Paula convida-la a ir connosco até ao Nordeste no dia seguinte.

Terminava o meu penúltimo dia por terras açorianas.


1 comentário:

  1. Costa bonita, a meu ver é pena a areia, mas bonita...
    As vezes não conhecer mais ninguém dá jeito!!! ainda por cima com tanta gente simpática....

    Pode ser que um dia.......

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