quarta-feira, 25 de março de 2009

Lisboa II


Quinta Feira, 24 de Julho de 1997.
Levantei-me cedo eram 7h15m. , precisava de mais tempo para dormir, os aviões passam mesmo por cima do hotel, é um problema para adormecer. Nestas ocasiões nada melhor do que um bom banho, foi o que fiz. Depois de devidamente arranjado desci para tomar o pequeno almoço, tinha marcado com a D. Emília tomar-mos o pequeno almoço juntos visto irmos juntos para o curso, já estava eu a tomar o dito quando ela apareceu. Não demoramos muito tempo com o pequeno almoço, pouco depois estávamos de saída para o curso. Fomos até à Praça de Espanha apanhar o metro para o Saldanha. Chegamos ao local do curso eram 8h45m., era cedo no entanto não éramos os primeiros a chegar, foi chegando também pessoal de outros cursos, entre essas pessoas estavam duas raparigas muito apetitosas.
O instrutor era motoqueiro, chegou todo equipado já nós lá estávamos, só faltava o gordo, o tal que pediu para antecipar a hora de inicio. Chegou algum tempo depois todo atarefado. Retomamos o curso, as coisas foram complicando, o grau de dificuldade era maior, mas com um pouco mais de sacrifício lá se ia dando conta do recado.
Depressa chegou a hora do almoço, também íamos almoçar mais cedo, para nós era melhor, visto ser mais fácil arranjar mesa no restaurante. Dito e feito, chegados ao restaurante D. Corlleoni, não faltavam mesas com lugares por ocupar, escolhemos uma mesa só para dois. Estava indeciso quanto ao que ia comer, tinha Besugo e Dourada ambos os peixes eram grelhados, dei o direito de escolha à funcionária, mas pouco depois ela aparece junto de mim dizendo que o chefe da cozinha dizia serem ambos os peixes frescos e para eu escolher, acabei por me decidir dela Dourada grelhada, tal como no dia anterior estava bom.
Para acompanhar a Dourada bebi muita água, no dia anterior tinha bebido uma cerveja e fiquei com algumas dores de cabeça. No fim do almoço comi uma salada de fruta, depois disso regressamos ao curso, já lá estavam todos, mas não estávamos atrasados.
Estivemos no curso até à hora marcada, 16 horas, nem mais uns minutos, o gordo também não dava hipótese. Desta vez não fui para o hotel, a D. Emília combinou com o marido passar por ali para a apanhar, eu fui até ao Saldanha e apanhei o metro para o centro.
Fui à discoteca Virgin, ia para comprar o disco que tinha visto na véspera, já não o encontrei, fiquei com pena, saí e fui dar um pequeno passeio pelas imediações. Na Avenida da Liberdade fui a uma loja num centro comercial e comprei um papel para oferecer à Joana, era um Diploma para a Melga da minha colega de trabalho, assim diz o tal papel.
Apanhei o metro para regressar ao hotel, ia lá deixar as coisas e voltava a sair para jantar. Entrei no metro nos Restauradores, pouco depois fiquei atónito, via uma pessoa a poucos metros de mim que era nada mais nada menos que o Arnaldo Lopes, inicialmente ficamos um a olhar para o outro, nenhum de nós estava a contar encontrar ninguém por ali. Para mim o Arnaldo estava na empresa e depois como tanto se fala nos Clones … . Mas era mesmo ele, tinha vindo a Lisboa ver o filho que estava no hospital, tinha tido um acidente de viação. A nossa conversa foi curta ele estava de regresso a casa e eu estava a chegar ao hotel.
Depois de chegar ao hotel demorei mais ou menos 30 minutos até voltar a sair. Votei à Praça de Espanha e apanhei o metro para a baixa Lisboeta, saí na Rotunda, estava eu na rotunda do Marquês. Estava muito vento, algumas raparigas que tinham saias com alguma roda, consolavam os meus olhos, pois por vezes as saias levantavam, era uma bela visão. Tomei o caminho das Amoreiras, pelo caminho fui passando por mulheres muito, muito boas e eu por ali só, como este mundo é.
Dei uma batida geral ao centro comercial, já não lá passava pelo menos à uma década. Fui a uma caixa multibanco dentro do centro comercial carregar o meu Vitamina T com 7 500$00, já dava para 3 meses. Depois de uma batida geral ao centro comercial, saí e fui em busca do desconhecido, meti-me por ruas que não sei onde iam dar. Numa dessas ruas passou por mim um carro com duas mulheres lá dentro, a que ia ao volante tinha um vestido verde e desabotoado de tal forma que tinha uma mama de fora, uma boa mama diga-se. Um pouco mais à frente vi um casal que ia uns metros à minha frente, ela tinha uma daquelas saias com roda, com o vento que estava, dava para ver a forma do cu, tal como a mama que vi, este era um bom cu.
Fui andando, estava numa rua que descia, e como a descer todos os santos ajudam, continuei, até que fui dar ao Largo do Rato, local onde está a sede nacional do P.S.. Atravessei a rua e meti-me numa outra em que fui dar a um lugar que se chama Trindade. Ali existe um jardim, que é uma bela varanda com uma bela vista sobre a baixa Lisboeta. Estava a decorrer um espectáculo ao ar livre com um grupo coral, a actuação do grupo estava a ser perturbada com o forte vento que se sentia. Continuei a descer, pouco depois estava no quartel do Carmo, é um quartel da G.N.R., ali desci por umas escadas que vão dar ao Rossio, estava em zonas que já conhecia.
Estava a chegar a hora do jantar, fui para as Portas de S. Antão, mesmo em frente ao Coliseu Lisboeta entrei num restaurante, estava quase vazio. Pedi uma costeleta e uma garrafa pequena de vinho branco do Alentejo, mais precisamente da Cooperativa do Redondo. Jantei um pouco rápido, estava um bocado quente lá dentro. Após o jantar dei uma batida pelas imediações, cheguei inclusivamente a ficar nas proximidades do Intendente, mas não avancei mais, era noite e é uma zona perigosa. Mais volta menos volta vi um Sex Shop, entrei e saí logo de seguida, numa rua paralela à rua Augusta encontrei o Peep Show de Lisboa, entrei e gastei 300$00 numa cabine para ver uma rapariga despida, foi para satisfazer a minha curiosidade daquele tipo de coisas, a rapariga era muito bonita e muito boa de corpo, só que não ia estar ali a gastar moedas para a ver nua, vim embora, decidi regressar ao hotel, já passava das 23 horas.
O metro que apanhei, estava com o ambiente um pouco agitado para o meu gosto de tal forma que saí e decidi esperar pelo próximo. Quando cheguei ao hotel pouco faltava para ser outro dia, fui ao bar beber uma cola, estava cheio de sede, depois sim fui para o quarto, um pouco de televisão e estava terminado mais um dia.

1 comentário:

  1. Claramente, Lisboa tem muitos monumentos interessantes de se visitar......

    ResponderEliminar