sexta-feira, 20 de março de 2009

Uma Viagem pelo Portugal Desconhecido II


Estava muito movimentado, principalmente por pescadores , tinha várias empregadas a servir, duas das quais se destacavam das restantes. A empregada que nos serviu, era uma rapariga nova , com cerca de 25 anos, magra e com umas mamas um pouco grandes para aquilo que eu gosto, mas acima de tudo era muito simpática.

A ementa era constituída por 3 pratos, os ditos pratos da casa, optamos por vitela estufada com batata cozida e arroz, estava saboroso, para acompanhar veio vinho maduro branco e tinto. Provei o tinto, achei que era bom mas fui fiel ao branco, era delicioso. O vinho branco ficou por minha conta e do Zé, no fim tínhamos bebido duas garrafas, nem foi muito. Depois da vitela, o Zé estava insatisfeito, então pedimos duas postas de bacalhau assado na brasa, adoro o bacalhau dessa maneira. Dividi a posta com o Fernando, o Zé dividiu a dele com o António. A posta deles, e foram eles os primeiros a servirem-se , estava num estado que quase não dava para comer, era muito seco. Em contrapartida a minha e do Fernando estava em bom estado, de tal forma que soube a pouco.

Para terminar o almoço, veio café, eu só nestas circunstâncias é que tomo, desta vez assim foi. A conta não foi elevado, dava pouco mais de mil escudos a cada um, mas decidimos pagar mil e quinhentos, o resto ficava para uma cerveja, durante a tarde, é que o calor começava a apertar.

Continuamos a nossa viagem, por aqui já andávamos em terras transmontanas, não sabia bem onde estava, nem para onde ia, apenas sabia que continuava na mesma estrada nacional 103.

Paramos para dar uma daquelas mijadelas colectivas, serviu também para regar aquelas verduras silvestres com alguns sais minerais.

Continuamos o nosso caminho, pouco depois estávamos em Chaves e seguimos para Verín.

Chegados a Verín perguntamos a um transeunte os km. que faltavam para Madrid, não que pensássemos em ir até lá, era por mera curiosidade, ficamos a saber que são aproximadamente 400 km., é muito km. . Demos uma volta curta por aquela aldeia, vila ou cidade, cidade acho que não é tendo em conta o género de cidade que os espanhóis têm.

Paramos num pub, mas um pub que nada tem a ver com os nossos, aquele era mais um café com sala de jogo. Inevitavelmente tinha slot machines, julgo que não existe estabelecimento deste tipo em Espanha que não tenha umas máquinas para sacar dinheiro aos clientes A mim não sacam nada, não jogo.

Fomos jogar matrecos, eu com o Fernando o António com o Zé , o Rui estava na conversa com o empregado.

As partidas de matrecos foram bem disputadas e renhidas, depois disso fomos para o bilhar, era a segunda vez que eu jogava bilhar, claro que era uma nulidade junto dos outros, resultado da brincadeira, perdi.

Após o entretimento e uma cerveja espanhola no meu corpo, preferia que fosse uma espanhola mas não cerveja, o António e o Rui decidiram jogar setas, eu e o resto do pessoal ficamos a ver.

Estivemos entretidos cerca de duas horas, saímos de lá pelas 17 horas, hora portuguesa evidentemente.

Dirigimo-nos para a fronteira, começava a ser a hora de regressar a casa. Ao chegar á fronteira , voltamos a parar, fomos ás compras.

Entramos num estabelecimento, o Rui comprou uma faca, estava com ideias, o António torrão de Alicante, fomos a outro supermercado, comprei gomas e os tradicionais caramelos espanhóis, o resto do pessoal também fez umas comprinhas. Depois disso fomos a um café, mais uma rodada, mais cerveja espanhola. Na televisão, mais concretamente no canal desportivo Teledeporte estava a dar um jogo de futebol de salão, estivemos a ver. Como era sábado era dia de andar o totoloto deles, decidimos arriscar e jogar na primitiva. O sistema que eles usam é completamente diferente do nosso, o mesmo boletim dá para uma infinidade de vezes, é tudo computorizado, só dessa forma é que se podia jogar neste dia, em Portugal já não era possível.

Depois de registar o boletim viemos embora, mas sem antes o António trocar umas impressões com alguns Portugueses que por ali estavam e ao que parece são clientes da casa, a conversa andou em torno do totoloto.

Fomos a um outro supermercado, como eu nada mais queria comprar abandonei rapidamente o local, o Rui fez o mesmo, só que o Rui tinha experimentado um perfume e o cheiro já era bem notado, todos os outros ficaram lá dentro, passado pouco tempo saíram todos, todos a cheirarem imenso a perfume, tinham experimentado todos os perfumes que lá tinha para experimentar, eram cerca de meia dúzia. Como nada mais tínhamos que fazer ali, só nos restava regressar, foi o que fizemos.

Voltamos a passar em Chaves, voltamos a não parar, apanhamos a estrada para Vila Real. Antes de chegarmos a Vila Real paramos em Vila Pouca de Aguiar, junto a um fontanário. O Fernando lavou as mãos e os braços, dizia ele que estava a ficar incomodado com o perfume. A próxima paragem seria mesmo em Vila Real, foi o local onde paramos para fazer um lanche que daria para colmatar a falta do jantar.

Comemos um prego em pão, umas moelas e vinho maduro branco da região, não estava mau, para terminar café. Eu já estava a beber demasiado café num só dia, mas … .

Depois de partirmos de Vila Real, não estava prevista mais nenhuma paragem até chegar a casa, mas aconteceu mais uma em Amarante, de Vila Real a Amarante nem me apercebi da viagem, estávamos entretidíssimos na conversa. Só me apercebi que estava em Amarante quando lá cheguei.

Entramos num café, o do costume quando lá passamos, fui á casa de banho quando saí tinha um fino á minha espera, o Rui pediu para mim, a vontade era pouca mas não podia dizer que não queria.

Desta era de vez, não tínhamos mais paragens a fazer. Um pouco á frente vimos a discoteca que ardeu o Meia Culpa.

Chegados a Penafiel, o Fernando meteu algum combustível para chegarmos a casa sem ser preciso empurrar a carrinha. O resto do pessoal nem da carrinha saiu. Seguimos o caminho, atravessamos Penafiel e entramos na auto estrada próximo de Paredes.

A conversa durante a viagem foi acerca do local onde será a nossa próxima viagem, o Zé sugeriu não sei se a brincar ou a sério que deveríamos ir até ao Alentejo, curiosamente o pessoal aprovou, resta saber se iremos mesmo, mas creio que sim.

Saímos da auto estrada na Maia, fomos a casa do António. No café que fica no prédio do António, foi mais uma rodada, mais um fino, mais cerveja.

Despedidas feitas segui com o Fernando.

Quando cheguei a casa comecei a sentir-me um pouco enjoado de tal forma que pouco depois vomitei , não sei o que me teria feito mal.

Estava terminada a viagem, esta terminou de uma forma um pouco enjoativa mas nem por isso deixou de ser um bom dia.

1 comentário:

  1. Qual é o tamanho ou numero ideal?????? Não passa nada , todos os pormenores são vistos..

    Até parecer ser importante

    passeio Bonito, muito bem

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